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Amazonas

IBGE: Amazonas registra crescimento de 118,8% nos registros de mortes por causas externas

Os acidentes de trânsito, os homicídios e os suicídios respondem, em conjunto, por cerca de dois terços dos óbitos por causas externas no Brasil.

O Amazonas registrou um crescimento de 118,8% nos registros de óbitos por causas externas no grupo masculino de 15 a 24 anos, entre 2008 e 2019. É o que apontam as Estatísticas do Registro Civil, referentes a 2019, divulgadas nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os acidentes de trânsito, os homicídios e os suicídios respondem, em conjunto, por cerca de dois terços dos óbitos por causas externas no Brasil.

Em algumas unidades da federação, diminuiu significativamente a quantidade de registros de óbitos por causas externas no grupo masculino de 15 a 24 anos, entre 2008 e 2019. É o caso do Espírito Santo, do Distrito Federal, do Paraná, de São Paulo, do Mato Grosso do Sul, de Rondônia e de Minas Gerais, com quedas superiores a 30,0%.

Os maiores aumentos ocorreram em estados das regiões Norte e Nordeste. Em 2019, a sobremortalidade masculina por causas não naturais no grupo de 20 a 24 anos foi da ordem de 9,5. Assim, a chance de um homem de 20 anos não completar os 25 anos era 9 vezes e meia a chance de uma mulher não chegar a essa mesma idade. Em 1988, este valor era 7,3, o que configura um acréscimo de 30,1% no período.

Se forem considerados somente os registros de óbitos por causas naturais, em 2019, um homem de 20 anos teria 2,1 vezes mais chance de não completar os 25 anos do que uma mulher na mesma idade.

Em algumas unidades da federação, diminuiu significativamente a quantidade de registros de óbitos por causas externas no grupo masculino de 15 a 24 anos, entre 2008 e 2019. É o caso do Espírito Santo, do Distrito Federal, do Paraná, de São Paulo, do Mato Grosso do Sul, de Rondônia e de Minas Gerais, com quedas superiores a 30,0%.

Casamentos

O número de registros de casamentos no Brasil teve uma redução de 2,7% entre 2018 e 2019 (de 1.053.467 para 1.024.676). Esse movimento de queda vem sendo observado anualmente, desde 2016. Do total de matrimônios registrados, 9.056 ocorreram entre pessoas do mesmo sexo e o número deste tipo de casamentos, após crescer 61,7% entre 2017 e 2018, teve um recuo de 4,9 % de 2018 para 2019. Entre as regiões, a maior queda (4,0%) no número total de casamentos registrados em 2019 foi no Sudeste e a menor (0,3%) no Norte.

Os brasileiros estão se casando cada vez menos. Em 2019, foram registrados 1.024.676 casamentos civis, o que representa uma redução de 2,7% em relação ao ano anterior. Desse total, 9.056 ocorreram entre pessoas do mesmo sexo.
O número de casamentos registrados em cartório recuou em todas as regiões, com mais intensidade no Sudeste (-4,0%) e menos no Norte (-0,3%).

Os casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo, depois da alta extraordinária verificada no ano anterior (61,7%), registraram queda de 4,9 % entre 2018 (9.520) e 2019 (9.056), mas se mantiveram ainda em número bem superior ao observado em 2017 (5.887). Os matrimônios entre cônjuges femininos representam 59,1% dos registros com essa composição conjugal em 2019.

Centro-Oeste (-13,1%) e Sul (-12,8%) foram as regiões com as quedas mais intensas no número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Apenas no Norte houve aumento (6,5%) no número dessas uniões.

A queda nos nascimentos ocorreu em todas as regiões, sendo que no Sudeste (-4,0%) e no Nordeste (-3,3%) as quedas foram superiores à média nacional (-3,0%). No Norte (-0,8%), Centro-Oeste (-1,8%) e Sul (-2,4%), as quedas foram menos intensas.


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