Amazonas
IBGE: AM tem maior índice de aglomerados habitacionais que podem facilitar disseminação de Covid-19.
carência de serviços públicos essenciais e localização em áreas que apresentam restrições à ocupação, que dificultam o isolamento social e podem facilitar a disseminação de Covid-19.
O Amazonas é o Estado brasileiro com maior proporção de domicílios em aglomerados subnormais, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta terça-feira. Estes aglomerados são ocupações irregulares de terrenos com baixo urbanístico, carência de serviços públicos essenciais e localização em áreas que apresentam restrições à ocupação, que dificultam o isolamento social e podem facilitar a disseminação de Covid-19.
De acordo com o IBGE, há no Amazonas 393.995 domicílios nessa condição, o que representa 34,6% do total de domicílios ocupados. Entre municípios com mais de 750 mil habitantes, Belém (55,5%), Manaus (53,4%) e Salvador (41,8%) apresentaram as maiores proporções de domicílios em aglomerados subnormais.
O estudo realizado pelo IBGE trata do mapeamento preliminar dos aglomerados subnormais, feito como preparação para a operação do Censo Demográfico 2020, adiado para 2021 em razão da pandemia de Covid-19; e do mapeamento de unidades de saúde do Cadastro Nacional de Unidades de Saúde. O objetivo dessa antecipação dos resultados é fornecer, à sociedade, informações para o enfrentamento da pandemia do Coronavírus.
Neste aglomerados residem, em geral, populações com condições socioeconômicas, de saneamento e de moradia mais precárias. Como agravante, muitos possuem uma densidade de edificações extremamente elevada, o que dificulta o isolamento social e pode facilitar a disseminação do Covid-19.
No Amazonas, foram estimados cerca de 393.995 domicílios aglomerados subnormais, colocando o estado na 5ª posição em números absolutos entre as unidades da federação com mais domicílios em aglomerados subnormais. Os estados com os maiores números de aglomerados subnormais foram: São Paulo na 1ª posição com 1.066.883 domicílios, seguido pelo Rio de Janeiro com 717.326 domicílios e Bahia com 469.677 domicílios. Os estados com os menores números absolutos foram: Roraima com 3.003 domicílios em aglomerados subnormais, seguido por Mato Grosso do Sul com 6.766 domicílios e Tocantins com 9.733 domicílios.
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