Amazonas
Governo do Amazonas anuncia exoneração da secretária de saúde e suspensão de pagamentos na Susam
A secretária executiva da Secom, Cristiane Mota, e o secretário executivo da Susam, Marcellus Campelo, assumem interinamente as respectivas pastas.
O governo do Amazonas informou que uma edição especial do Diário Oficial do Estado (DOE) publicou decretos de exoneração da secretária de Saúde (susam), Simone Papaiz; da secretária de Comunicação Social (Secom), Daniela Assayag; do procurador-chefe da Superintendência Estadual de Habitação (Suhab), João Paulo Marques; e da gerente de compras da Susam, Alcineide Figueiredo Pinheiro.
Todos os exonerados foram envolvidos em denúncias de irregularidades na compra dos ventiladores pulmonares, seja pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia ou pela Operação Sangria, realizada pela Polícia Federal (PF), na semana passada, em Manaus.
A secretária executiva da Secom, Cristiane Mota, e o secretário executivo da Susam, Marcellus Campelo, assumem interinamente as respectivas pastas.
Em nota, o o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC) informou que determinou a suspensão dos pagamentos destinados a aquisições de materiais, equipamentos e prestação de serviços relacionados ao enfrentamento da pandemia de Covid-19 no âmbito Susam. E que suspendeu a celebração de novos contratos e de aditivos com a mesma finalidade.
O decreto, segundo o governo do Estado, será publicado em edição especial do Diário Oficial do Estado (DOE) desta segunda-feira (06/07).
Conforme o decreto, os pagamentos só serão efetivados após parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE-AM), que devem passar por “revisão e/ou rescisão dos termos de contrato referentes à prestação de serviços, aquisições de medicamentos e materiais médico-hospitalares para combate à pandemia de Covid-19”, “tendo em vista os novos dados epidemiológicos da doença”.
Simone Papaiz foi presa na Operção Sangria e solta da prisão na madrugada de domingo (5). Ela foi presa pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento em um esquema de compra de respiradores durante a pandemia na última terça-feira (30), quando a PF deflagrou a Operação Sangria, que também tem como alvo o governador Wilson Lima.
Além dela, outros dois presos na operação também foram liberados, segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), e deixaram o sistema carcerário à meia-noite. São eles Perseverando da Trindade Garcia Filho e Cristiano da Silva Cordeiro. Os três estão liberados após o cumprimento do prazo de validade da prisão temporária.
O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), foi alvo de buscas e bloqueio de bens na Operação Sangria. A investigação do MPF e da PF aponta supostas fraudes e desvios na compra de respiradores, com dispensa de licitação, de uma importadora de vinhos — os equipamentos deveriam ser destinados ao combate ao novo coronavírus, que causa a doença Covid-19. A PF cumpriu os mandados na sede do governo do estado, na casa de Lima e na secretaria de saúde.
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