Amazonas
Governo do AM arrecadou em 2021 R$ 2,6 bilhões a mais que em 2020
De acordo com dados parciais da Secretaria da Fazenda, o Estado arrecadou R$ 25.416.829.986 em 2021, contra R$ 2.654.458.365 em 2020.
De acordo com dados do Portal da Trasnparência do Estado desta segunda-feira (03/01), primeiro dia útil do ano, o Estado do Amazonas arrecadou R$ 25,4 bilhões (R$ 25.416.829.986) em 2021, R$ 2,6 bilhões (R$ 2.654.458.365) ou 11,66% a mais do que em 2020, quando as receitas alcançaram R$ 22,7 bilhões (R$ 22.761.970.620). O percentual pode mudar, pois os dados de 2021 são parciais e não foram fechados pela Secretaria de Fazenda do Estado (Sefaz).
A variação da arrecadação entre 2020 e 2021 teve quase a mesmo percentual do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – que mede a inflação oficial brasileira – que bateu dois dígitos: 10,74% acumulado em 12 meses até novembro.
Em 2019, a arrecadação foi de R$ 19,8 bilhões (R$ 19.811.716.476).
Em outubro de 2021, o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE), deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD), afirmou que a baixa eficiência nos gastos públicos realizados pelo governo do Amazonas, mesmo com as altas consecutivas na arrecadação tributária, é reflexo direto da ausência de políticas de Estado.
A declaração foi feita durante a terceira audiência pública do ano com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) para avaliação do cumprimento das metas fiscais do segundo quadrimestre de 2021. Segundo o órgão, até o mês de agosto, as receitas estaduais já haviam crescido R$ 1,986 bilhão em comparação com 2020 e o Amazonas havia ultrapassado o limite de gastos com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Nas reuniões anteriores, realizadas em fevereiro e em junho, o presidente da CAE já apontava a divergência entre a boa saúde financeira do Estado apesar da pandemia de Covid-19 e a má qualidade dos gastos. De acordo com Ricardo Nicolau, o Amazonas é um dos poucos estados da região Norte sem um plano de desenvolvimento a longo prazo, o que reflete diretamente nos serviços prestados à população.
Para Ricardo Nicolau, planejamentos técnicos perdem lugar para medidas de caráter populista financiadas por dinheiro público. “Se há proximidade de eleição, esse governo faz políticas populistas usando recursos do Estado com interesses puramente eleitorais. Isso prejudica grandemente a situação financeira e o futuro do Estado como um todo”, afirmou o deputado.
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