Amazonas
Foto conecta magistrados afastados pelo CNJ no Amazonas após prejuízo à Eletrobras, diz colunista
Uma foto que não para de circular nos bastidores do Judiciário do Amazonas revela uma convivência amigável entre as famílias dos dois.

Afastados de seus cargos pelo CNJ na semana passada, o desembargador Elci de Oliveira e o juiz Jean Pimentel, do TJ do Amazonas, estão envolvidos no mesmo rolo. Decisões deles levaram à liberação de R$ 150 milhões das contas da Eletrobras para o pagamento de títulos de crédito da décadas de 1970 que, segundo a companhia, estariam sendo utilizados numa fraude judicial. A informação é do colunista Lauro Jardim, em O Globo.
Segundo o colunista, a cobrança estava em curso na Comarca Única de Presidente Figueiredo, onde o juiz Pimentel era o titular. O homem que se movimentava no pequeno município para cobrar aqueles papéis no Judiciário nasceu 15 anos após a emissão deles. O desembargador Elci , diz, chegou a travar a tramitação, mas voltou atrás e a liberou. Pimentel, então, atendeu a advogados e liberou os pagamentos em menos de uma hora. Não fosse o STJ, o valor mulitimilionário não teria voltado para os cofres da Eletrobras.
Segundo Lauro Jardim a conexão entre os magistrados Oliveira e Pimentel não para por aí. “Uma foto que não para de circular nos bastidores do Judiciário do Amazonas revela uma convivência amigável entre as famílias dos dois. No registro, o juiz Pimentel aparece ao lado do filho do desembargador, Elci de Oliveira Júnior. A legenda da publicação, feita em dezembro de 2024, diz que aquela era uma “confraria” de uma “viagem à Turquia”. Além de Pimentel e do filho do desembargador, aparecem as respectivas mulheres de cada um deles e outras 11 pessoas. Todas estão sorrindo num brinde em torno de uma banheira”, diz.
O colunista diz, ainda, que “embora o registro coletivo não inclua o próprio desembargador Elci de Oliveira (o pai), trata-se de um elo que, junto das decisões do caso Eletrobras, o aproxima do juiz Jean Pimentel”.
Procurado, o TJ do Amazonas informou que os magistrados não vão se manifestar a respeito.
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