Amazonas
Fieam lança Instituto Amazônia +21 para desenvolver economia da biodiversidade amazônica
40% da economia global está baseada em produtos e componentes derivados da biodiversidade e a Amazônia Legal, , responde por cerca de 1/3 da biodiversidade do planeta.
Foi lançado nesta segunda-feira, na sede da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam) do Instituto Amazônia +21. O presidente da Federação das Indústrias de Rondônia e seu articulador, Marcelo Thomé, o Instituto Amazônia +21 nasce para apoiar as empresas locais a se preparem para a economia verde e conectadas a grandes empresas, com compromisso ou interesse em investir na região.
De acordo com informações apresentadas na solenidade, 40% da economia global está baseada em produtos e componentes derivados da biodiversidade e a Amazônia Legal, composta por nove estados – Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do estado do Maranhão -, responde por cerca de 1/3 da biodiversidade do planeta.
Para Marcelo Thomé, que também lidera o Conselho Temático de Meio Ambiente da CNI e preside a Ação Pró-Amazônia, formada pelas federações de indústrias dos estados da Amazônia Legal, é possível desenvolver mais negócios sustentáveis conectando investidores e toda a cadeia de produção local. E, para promover essa conexão do setor produtivo, instituições financeiras, academia, comunidades locais, sociedades e público do Brasil e do exterior, ele ressalta a importância de viabilizar diálogos para o desenvolvimento sustentável, proteção do bioma Amazônia, geração de riqueza e qualidade de vida para 23 milhões de pessoas da Amazônia Legal.
“O Instituto Amazônia +21 nasce para poder apoiar as empresas locais a se preparem para esses financiamentos verdes, a serem empresas conectadas a critérios ESG (Environmental, Social and Governance) e conectá-las a grandes empresas, com compromisso ou interesse em investir na região, em prol da mesma agenda, que são os fomentos aos negócios sustentáveis na região amazônica, tendo como base a biodiversidade do bioma amazônico”, explicou ele.
Marcelo Thomé destacou as oportunidades presentes no local, com riquezas que permanecem praticamente inexploradas economicamente em contraste com a atual valorização dos produtos originados da biodiversidade que representam 40% da economia global.
“Então são as oportunidades que a floresta amazônica nos oferece e que a gente agora tem como compromisso transformá-las em negócio, além de poder conectar as médias e pequenas empresas da Amazônia as grandes empresas nacionais e estrangeiras, suas cadeias de fornecimentos e também ao financiamento verde”, disse.
O presidente da Fieam, Antonio Silva, disse que “temos na Amazônia uma vasta oportunidade de diversificação da indústria, a partir de novas premissas e de uma série de vantagens comparativas, além da maior biodiversidade do planeta, com amplas soluções da natureza para, praticamente, todas as reações químicas e bioquímicas a serem aplicadas na indústria”.
Com marcos regulatórios para lidar com Propriedade Intelectual, Biodiversidade e Conservação da Natureza, Anônio Silva disse que pode ser disposto o conhecimento dos Institutos de Ciência, Tecnologia e Inovação, que estão preparados para interagir com o setor produtivo e gerar inovações.
“Somos mais de 20 milhões de brasileiros na Amazônia Legal, com a responsabilidade de caminhar com um novo olhar para o desenvolvimento baseado em pesquisa, inovação, bioeconomia e com modelos de negócios adequados às diferentes realidades da nossa imensa região”, afirmou.
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