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Amazonas

Ex-vereadores e policiais do Amazonas são investigados pela PF por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

Estão sendo cumpridos 52 mandados no estado durante a operação para combater organização suspeita de lavar dinheiro do tráfico de drogas.

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A Polícia Federal informou que deflagrou, na manhã desta quinta-feira (29/5), a Operação Linhagem, em que cumpre 12 mandados de prisão preventiva, 2 prisões domiciliares, 30 mandados de busca e apreensão (22 de pessoas físicas e 8 de pessoas jurídicas), 8 medidas cautelares diversas da prisão, a suspensão do exercício dos cargos públicos e o bloqueio de contas bancárias dos investigados, nas cidades de Manaus/AM, Presidente Figueiredo/AM, Tabatinga/AM e Santo Antônio do Içá/AM. A PF não divulgou os nomes dos investigados.

A operação conta com a participação de 100 policiais federais e tem como objetivo desarticular organização criminosa responsável por movimentar aproximadamente de R$ 362 milhões em atividades ilícitas, nos últimos três anos, incluindo tráfico de drogas e lavagem de capitais.

A investigação da PF, em conjunto o Núcleo de Pesquisa e Investigação da Receita Federal, revelou que os principais alvos, membros de uma família, utilizavam uma estrutura empresarial de fachada para ocultar os lucros oriundos do tráfico de entorpecentes.

Entre os investigados estão dois ex-vereadores e policiais civis, todos com fortes indícios de envolvimento em atividades ilícitas. Os alvos principais já possuem antecedentes por tráfico de drogas e mantêm conexões com traficantes de diversas regiões do Amazonas, além de utilizarem helicópteros e embarcações para o transporte de drogas.

A investigação também identificou o uso de laranjas, incluindo esposas e funcionárias do lar, para movimentar valores ilícitos. Parte dos recursos pode ter sido utilizado para financiar campanhas políticas, evidenciando o grau de infiltração da organização em estruturas institucionais.

As medidas cautelares têm o objetivo de coletar provas adicionais sobre o esquema, incluindo a procedência das drogas e a identificação de novos integrantes da rede. Os investigados, se condenados, podem ter penas superiores a 30 anos de reclusão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de capitais.


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