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Amazonas

Estudo mostra o Amazonas com nível de poluição em 2023 acima do recomendado pela OMS

Painel de monitoramento de poluição atmosférica e sua relação com a saúde humana foi lançado pelo Ministério da Saúde

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Todas as regiões do Brasil estão respirando ar com níveis de poluição superiores ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de acordo com estudo. Segundo o estudo, a região Norte tem as piores condições do país, com uma média de 15,1 µg/m³. Estados como Amazonas e Rondônia apresentam valores de média ainda mais elevados, com 17,3 µg/m³ e 18,0 µg/m³, respectivamente, de acordo com monitoramento de 2023.

Os dados estão no “Painel Vigiar”, que monitora a poluição atmosférica e sua relação com a saúde humana. Ele é iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com o Ministério do Meio Ambiente.

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De acordo com o monitoramento, a média anual de material particulado fino (MP2,5) no Brasil em 2023 é de 9,9 microgramas por metro cúbico (µg/m³), quase o dobro do limite desejável de 5 µg/m³ estabelecido pela OMS.

O MP2,5 refere-se a partículas muito pequenas no ar, menores que 2,5 micrômetros, originadas principalmente de veículos, indústrias e queimadas.

Devido ao tamanho, essas partículas podem ser inaladas profundamente nos pulmões, entrar na corrente sanguínea e causar doenças respiratórias, cardíacas e até câncer.

A região Sudeste, a mais populosa do país, apresenta níveis elevados de poluição do ar. No Espírito Santo, a média é de 7,3 µg/m³. Em São Paulo, de 14,6 µg/m³, sendo que a capital paulista registra alarmantes 36,5 µg/m³.

No Rio de Janeiro, a média é de 13,3 µg/m³. Em Minas Gerais, 96% dos municípios têm níveis de MP2,5 acima do desejável. A capital, Belo Horizonte, registra uma média de 13,0 µg/m³. Monte Sião é a cidade mineira com a pior qualidade do ar, com 28 µg/m³.

Embora também registre altos níveis, no geral, Minas Gerais está atrás somente do Espírito Santo na região Sudeste em qualidade do ar, com média de 9,7 µg/m³.

Outras regiões

No Nordeste, a média regional é de 8,1 µg/m³, com o Maranhão registrando 13,4 µg/m³, um dos piores índices da região.

No Sul, a média de MP2,5 é de 9,1 µg/m³, enquanto no Centro-Oeste, a média é de 9,8 µg/m³. O Distrito Federal apresenta uma média de 10,4 µg/m³, também acima do limite seguro.

De acordo com a última atualização feita pela OMS no banco de dados, em 2022, 99% da população mundial respira níveis insalubres de material particulado fino e dióxido de nitrogênio, capazes de causar impactos cardiovasculares, cerebrovasculares e respiratórios.

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