Estado do Amazonas volta a registrar aceleração no número de mortes por Covid-19

O Amazonas voltou a registrar aceleração no crescimento do número de mortes por Covid-19, na média móvel semanal, na última semana, de acordo com os dados do consórcio de imprensa, que apura os números com as secretarias estaduais de Saúde. A média semanal ajuda a corrigir distorções pontuais, como as quedas que costumam ser registradas aos fins de
semana.

De acordo com os número do consórcio de imprensa, o Amazonas registrou uma aceleração de 19% no número de mortes, na comparação com o registrado 14 dias antes. Os números da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS) mostram que, na semana passada foram registradas mais 173 mortes, contra 109 na semana anterior, uma diferença de 63%, na comparação semanal.

No último domingo, a Prefeitura de Manaus informou 9 sepultamentos de vítimas de Covid-19 na cidade. A FVS, por meio do Boletim Diário de Covid-19, edição de nº 373, informa o diagnóstico de 535 novos casos de Covid-19, totalizando 358.431 casos da doença no estado.

Segundo o boletim, foram confirmados 12 óbitos por Covid-19, sendo 11 ocorridos no dia 10/04 e um óbito foi encerrado por critérios clínicos, de imagem, clínico-epidemiológico ou laboratorial, elevando para 12.257 o total de mortes. Oito municípios não atualizaram o sistema de informação para consolidação dos dados do boletim.

A pandemia no Brasil está em momento de aceleração. O número de mortes de hoje, na média
semanal, é 17% maior do que foi registrado 14 dias antes.

O Sudeste tem a pior situação do país, com uma aceleração de 35% na média diária de mortes. O
Estado mais grave é o Rio de Janeiro vive o cenário mais preocupante do país, com aceleração de
79%.
O Centro-Oeste também tem quadro de aceleração, de 17%. As demais regiões do país apresentam
cenários de estabilidade.

Apenas quatro estados apresentam queda: Rio Grande do Sul (-26%); Santa Catarina (-18%);
Paraíba (-18%); e Rondônia (-15%).

Veja a situação por estado e na Região Norte, até domingo:

Acre: estabilidade (4%)
Amazonas: aceleração (19%)
Amapá: aceleração (46%)
Pará: estabilidade (-1%)
Rondônia: queda (-15%)
Roraima: aceleração (37%)
Tocantins: estabilidade (-13%)