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Amazonas

Estado do Amazonas concentra maior número de focos de calor em agosto pela primeira vez, informa o Inpe

O Greenpeace Brasil aponta que os números refletem a escalada do desmatamento na região sul do Amazonas.

O documento alerta para a degradação da floresta amazônica. (Foto: Bruno Kelly/Amazonia Real)

Pela primeira vez desde 2000, o estado do Amazonas concentrou o maior número de focos de calor registrados no bioma no mês de agosto no m: foram 8.588, 30% do total, em agosto, com 30% do total. O Pará ficou com 28% e Rondônia, com 15%. No mês, foram registrados 28.060 focos de calor na Amazônia, apontam dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe), divulgados nesta quarta-feira. As informações são do site do jornal O Globo.

É o terceiro maior índice para o mês desde 2010, abaixo apenas de 2019 e 2020, e ocorre apesar de um decreto que proíbe uso do fogo por 120 dias no território nacional. Foram registrados mais de 28 mil focos de calor na Amazônia durante o mês de agosto.

O Greenpeace Brasil aponta que os números refletem a escalada do desmatamento na região sul do Amazonas. Cristiane Mazzetti, gestora ambiental do Greenpeace, afirma que desde 2019 a quantidade de focos de calor registrada em agosto tem atingido “patamares absurdos”.

“É como se o governo tivesse criado um ‘padrão Bolsonaro’ de destruição, onde os focos de calor e desmatamento são bem superiores em comparação ao período anterior à gestão de Bolsonaro. Tamanha destruição é resultado de uma visão retrógrada de desenvolvimento que não conversa ou beneficia a maioria dos brasileiros, além de seguir na direção contrária dos esforços para conter a emergência climática”, afirma Mazzetti, em nota.

MPC representa contra Wilson Lima, por ‘omissão’ do Estado no combate ao desmatamento ilegal da floresta


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