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Amazonas

Eleições: TCE-AM reforça regras para prefeitos seguirem normas de transição de mandato

Dos 61 municípios do interior, 38 terão novos prefeitos em 2025. As Comissões de Transição Municipais serão essenciais para garantir que os novos gestores tenham acesso a documentos financeiros, fiscais e administrativos.

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Para garantir uma transição organizada e transparente entre as gestões municipais que encerram seus mandatos e as que assumirão em 2025, o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) reforçou a necessidade de que os prefeitos sigam a Resolução nº 11/2016-TCE/AM. A norma estabelece os procedimentos para a transmissão de informações e documentos entre os atuais e futuros prefeitos.

O alerta aos prefeitos foi feito pela conselheira-presidente Yara Amazônia Lins, durante a 38ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, nesta segunda-feira (21). A conselheira anunciou uma campanha informativa nas mídias sociais, alertando e orientando os gestores sobre a obrigatoriedade de seguir a resolução.

“A disseminação dessas informações é fundamental para podermos garantir a adequada aplicação dos recursos públicos e fortalecer o papel pedagógico do TCE-AM. Essa campanha, além de orientar, vai reforçar a necessidade de cumprimento das normas estabelecidas, destacando as consequências do descumprimento”, afirmou a conselheira-presidente.

Orientação e sanções

A Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) em parceria com o Governo Federal, lançou o Manual de Transição Municipal. Disponível de forma online (acesse aqui https://drive.google.com/file/d/1dUjfHGfpHx4bMEKLrr6Inv3YJav5BZTG/view?usp=drive_link) , o manual serve como guia para assegurar uma transição organizada entre prefeitos eleitos e suas equipes.

Dos 61 municípios do interior, 38 terão novos prefeitos em 2025. As Comissões de Transição Municipais serão essenciais para garantir que os novos gestores tenham acesso a documentos financeiros, fiscais e administrativos.

Com essa medida, o TCE-AM busca evitar problemas como a falta de transparência e irregularidades no repasse de informações essenciais para a continuidade dos serviços públicos.

O TCE-AM alerta ainda que o descumprimento das diretrizes pode resultar na reprovação das contas anuais e, em casos mais graves, na responsabilização judicial. Além disso, a obstrução ou sonegação de documentos essenciais durante a transição pode levar a representações ao Ministério Público e ao próprio Tribunal.

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