Amazonas
“É hora de escrevermos o nosso futuro”, diz Amazonino em novo vídeo no Facebook
Ex-governador diz que “todos temos obrigação de parar e refletir sobre como entender este medo do mundo em relação a nossa Amazônia”.
O ex-governador do Amazonas, Amazonino Mendes, publicou um vídeo em sua página no Facebook, falando de dois assuntos que, segundo ele, “estão conectados como a nossa cabeça e o pescoço: Política e Amazônia”. Ele afirma que é preciso canalizar a apreensão e atenção mundial sobre a Amazônia para conseguir “o tão desejado desenvolvimento social com sustentabilidade para quem aqui vive” e que “é hora de escrevermos o nosso futuro”. Ele também diz que é preciso ter consciência de que estes assuntos, cada vez mais, serão fundamentais na vida de todos, principalmente dos mais jovens, e que “todos temos obrigação de parar e refletir sobre como entender este medo do mundo em relação a nossa Amazônia”.
No vídeo, o ex-governador explica por que não fala de política local. Diz que a resposta é simples: respeito ao resultado das urnas e à vontade do povo. “Aprendi há muitos anos que o povo não erra. O povo se equivoca, se engana. Há uma diferença. Quando o povo erra, sem querer até acerta. O povo aprende, corta na carne, o sofrimento vem a galope, vem a cavalo. Aí acontece isso, que ocorre muito, o povo de vez enquanto solta a seguinte expressão: ‘eu era feliz e não sabia’. O erro é um professor”, afirma.
E logo retoma a questão da Amazônia: “Agora nós temos algo muito preocupante, muito grave, muito difícil, nós estamos à deriva, um pedaço de árvore vagando ao sabor da correnteza”. E ressalta que o mundo se voltou para quem mora na região, para a questão do aquecimento global e que a população pode “pagar o pato” sem saber. “Temos a obrigação de entender toda essa parafernália. Essa guerra de conceitos, essas colocações, interesses, falsidades e inverdades”, afirma. E acrescenta que o aquecimento global é um fato. “Até onde a Amazônia devastada pode agravar isso ou não, é outra questão”, destaca.
Para Amazonino, a questão está presente na discussão científica mundial, assustando o povo. “E aí, eles discutem o nosso destino. Você acha justo a gente ficar aqui só olhando tudo que vai acontecer conosco, votando à toa, votando sem pensar e achando que isso não tem nada a ver conosco? Claro que não. Por isso que venho aqui, cumprindo meu papel de cidadão, não político – embora isso seja a verdadeira política. Isso sim que se chama nova política, essa conscientização. Isso é um enorme problema cultural que estamos muito distantes. Não apenas o amazonense, mas o brasileiro, o latino americano, o terceiro mundo. A nossa grande mudança, a mudança que se espera, a verdadeira mudança que se espera, a libertação, se fará com a cultura e a educação. Vamos dar o primeiro passo aqui, porque está muito presente, está batendo na nossa porta”, conclui.
Veja o vídeo.
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