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Amazonas

Durante 10 dias, Operação apreendeu em 18 dragas usadas em garimpo ilegal na Amazônia

A Operação Curaretinga IV é liderada pelo Comando Militar da Amazônia, em parceria com outros órgãos de Segurança e de Meio Ambiente, como o Ibama.

Balsa com draga usada em extração ilegal de ouro. (Foto:Reprodução)

A Operação Curaretinga IV, liderada pelo Comando Militar da Amazônia (CMA), em parceria com outros órgãos de Segurança e de Meio Ambiente, como o Ibama, apreendeu, até o momento, 18 embarcações conhecidas como dragas. O foco principal da operação, que começou no dia 14 deste mês, é o combate à mineração ilegal de ouro, caça e pesca predatórias, tráfico de drogas e armas, além da proteção das comunidades indígenas e da fiscalização da fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru.

A medida já evitou o agravamento do assoreamento e alterações nos leitos de rios, poluição dos solos e contaminação por mercúrio, utilizado na atividade ilegal do garimpo.

Foram confiscados materiais utilizados na extração ilícita de ouro, como motosserras, baterias automotivas, armamentos, balanças de precisão e motobomba. Durante a abordagem de duas embarcações na região, a tropa apreendeu uma quantidade de ouro estimada em R$ 66 mil. Segundo o Exército brasileiro, o prejuízo total na região é estimado em quase R$ 30 milhões.

Os militares já percorreram mais de 1.200 km na selva, mas devido à dificuldade de localização das áreas de garimpo, as ações são sempre pontuais e baseadas em dados de inteligência.

A operação também busca intensificar a presença do Exército na região do Vale do Javari, onde foram assassinados, em 2022, o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips.

As informações são da Agência Brasil.


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