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Amazonas

Dom e Bruno: Polícia Federal vê divergências em depoimentos e decide confrontar presos

Segundo PF, há ‘inconsistências’ nos depoimentos sobre como corpos foram ocultados e sobre a execução.

Indigenista brasileiro e jornalista inglês foram mortos no Vale do Javari em junho.(Foto Nelson Almeida_AFP)

A Polícia Federal decidiu ouvir nesta semana novamente os presos investigados por suspeita de envolvimento no assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.

Bruno Pereira e Dom Phillipis foram assassinados no início de junho no Vale do Javari (AM). A PF tomou a decisão por ter identificado conflito de versões nos depoimentos dos investigados.

Segundo o superintendente da PF em Manaus, Eduardo Fontes, a investigação sobre as mortes de Bruno e Dom identificou “inconsistências” sobre a forma como os corpos foram ocultados e também nos detalhes sobre a execução do jornalista e do indigenista.

Os investigadores querem questionar os presos se eles mantêm ou mudam a versão já dada sobre o crime.

A PF também quer saber se as pessoas apontadas até agora como participantes da ocultação dos corpos podem ter participado do assassinato também.

Os depoimentos

Nesse sentido , a prioridade é ouvir parentes de Amarildo da Costa, conhecido como “Pelado”. Serão ouvidos um filho dele e dois irmãos, presos neste fim de semana (veja detalhes no vídeo acima).

A PF também já tem elementos sobre a conexão dele com “Colômbia”, o colombiano Rubens Dario da Silva Villar, preso desde junho por suspeita de comandar uma quadrilha de pesca ilegal no Vale do Javari.

Além dos três parentes de Amarildo, o próprio “Pelado” também deve ser ouvido, assim como os outros réus do caso, em um segundo momento.


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