Amazonas
Dois dias após dizer que não tinha leitos, governador do AM diz que estuda acolher pacientes de Covid-19 de outros estados
Para senadores e alguns outros governadores, Wilson Lima disse que a ocupação de leitos clínicos está em 54% e de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), em 85%.
Dois dias após informar que ainda não tem leitos suficientes suficientes para receber pacientes de outras unidades federativas, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), disse, nesta quinta-feira, que o Estado estuda acolher pacientes de Covid-19 de outros estados da região Norte, como Rondônia, Acre e Roraima, com sintomas leves e moderados. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), o Estado tinha, ontem, uma fila de 391 pacientes aguardando UTI.
“A gente já começa a fazer um estudo e a já fazer essa construção de transferência de pacientes de outros estados daqui da região, como Rondônia, Acre, Roraima, que estão numa situação mais difícil, aqui para o estado do Amazonas”, disse, em reunião remota promovida pelo Senado.
suficientes para receber pacientes de outras unidades federativas.
Em nota publicada no portal da Secretaria de Saúde do Amazonas (SES) na terça (09/03), o governo afirmou que a recepção de dois pacientes de Rondônia no final de semana foi uma “ação emergencial e ainda não pode ser relacionada à operação que o Estado estuda realizar para auxiliar Rondônia e possivelmente outros estados”.
De acordo com o texto, a prioridade das vagas na rede estadual segue para os pacientes do interior do Amazonas: “Segundo a SES-AM, mesmo com queda nas internações e redução nas chamadas por leitos de UTI, ainda não é possível para o Estado receber de forma sistemática pacientes de fora do Amazonas.”
Para senadores e alguns outros governadores, Wilson Lima disse que a ocupação de leitos clínicos está em 54% e de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), em 85%. Ele não especificou se esses leitos se referem aos reservados somente para pacientes com a covid-19.
O governador defendeu que a taxa de transmissão do coronavírus no Amazonas “caiu muito” após a intensificação da vacinação e a aplicação de medidas restritivas para a circulação de pessoas. Disse ainda que foi no segundo pico da doença entre janeiro e início de março em que houve mais da metade dos casos de óbito do estado. “Temos algo em torno de 11 mil óbitos resultado da covid-19”, sendo a maioria de pessoas acima de 60 anos, contou.
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