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Amazonas

Diário Oficial publica nomeação de general Polsin para superintendente da Suframa

O general vai substituir o coronel Alfredo Alexandre de Menezes Junior, que foi exonerado do comando da Suframa no último dia 8, a pedido.

O ministro chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, nomeou o general de Brigada Algacir Antonio Polsin para exercer o cargo de superintendente da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). A nomeação está publicada em edição extra do Diário Oficial da União que circula nesta segunda-feira, 15.

O general vai substituir o coronel Alfredo Alexandre de Menezes Junior, que foi exonerado do comando da Suframa no último dia 8, a pedido. O coronel estava à frente da Suframa desde fevereiro de 2019.

Quando foi chefe de Operações do Comando Militar da Amazônia (CMA), Polsin participaou do I Encontro de Órgãos de Persecução Penal da Amazônia Legal, Colômbia e Peru e disse: “É importante destacar que cada agência tem as suas missões constitucionais, o exército brasileiro particularmente, por meio de leis complementares, tem atribuições repressivas na faixa de fronteira contra ilícitos transnacionais e ambientais. Mas não adianta nós trabalharmos de uma maneira isolada, nós temos sempre de nos integrar juntando as nossas capacidades, superando as dificuldades e deficiências para que atinjamos, por meio dessa sinergia, resultados mais significativos. É muito importante que nós mantenhamos sempre essa ligação e busquemos aperfeiçoar esse trabalho permanentemente”.

Em 2016, ao comentar sobre a 11ª edição da Operação Ágata, de combate a crimes transnacionais na Amazônia, ele disse ao jornal A Crítica que o desmatamento, a comercialização ilegal de madeira, e os ilícitos transnacionais e garimpos legais, eram os principais problemas da região.

Como comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva Lobo D’almada (1ª Bda Inf Sl), em Roraima, ao avaliar a Operação Curare VII, também contra ilícitos transfronteiriços e ambientais, Polsin defendeu a sustentabilidade nas comunidades indígenas. “Estaremos protegendo o meio ambiente e dando proteção às comunidades indígenas, por ser a principal demanda deles”, explicou Polsin.

Ainda em 2016, quando caças venezuelanos sobrevoaram próximo ao espaço aéreo brasileiro, na faixa de fronteira da região amazônica, o então comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva Lobo D’almada, disse que o relacionamento com o país vizinho era amigável e sem tensão na fronteira. Descartou qualquer tipo de incidente naquela região, mas deixou bem claro que o Exército Brasileiro está permanentemente presente, com “braço forte”, em defesa da soberania nacional.


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