Deputado Wilker Barreto diz que 7 mil funcionários da rede de saúde reivindicam do governo do Amazonas seus direitos trabalhistas

O deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) informou, nesta terça-feira, 24, durante Sessão Ordinária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que aproximadamente 7 mil funcionários efetivos do Amazonas que atuam na rede estadual de saúde reivindicam o pagamento de direitos trabalhistas e o reajuste no auxílio alimentação. Segundo ele, a informação foi dada pela presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Amazonas (Sateam), Francineide Silva de Moraes, em reunião com o parlamentar.

No encontro, disse, a representante do sindicato apresentou uma pauta de reivindicações da categoria, pactuadas com o Executivo em janeiro deste ano, durante reunião da Mesa de Negociação Permanente do SUS (MENPS): o pagamento de 25% de recomposição das perdas salariais, percentual acumulado devido aos efeitos da Lei complementar 198/2019 de congelamento salarial dos servidores públicos nos anos de 2019, 2020 e 2021. Segundo o Sateam, o Governo pagou 11% desse débito e se comprometeu a pagar mais 3% em maio e ainda acrescentar mais R$ 100 ao auxílio alimentação.

Porém, informou o deputado, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) afirmou desconhecer o acréscimo de R$ 100 ao auxílio alimentação e não deu certeza quanto ao pagamento da porcentagem desse mês, o que de fato ainda não aconteceu. Por isso, o sindicato reivindica: o pagamento de 9,06% de recomposição de perdas salariais restantes, o pagamento dos 11% referente à data-base 2022 e a implementação de medidas compensatórias como vale-transporte, auxílio fardamento e plano de saúde para os profissionais da saúde.

Barreto criticou a falta de valorização dos profissionais da saúde por parte do Executivo e a ausência de posicionamento do secretário estadual de Saúde, Anoar Samad.

“Infelizmente pelo que eu percebo, definitivamente o Wilson Lima despreza a saúde. Prometeu melhorias aos efetivos da saúde e não cumpriu, aí soma com os RDAs sem receber ticket alimentação e risco de vida, e para fechar a maldade com a saúde, terceirizados penalizados há três meses sem receber. E aí temos um irresponsável do Anoar que não se posiciona, não fala e não se comporta como um secretário de estado de saúde”, ponderou Barreto.