Amazonas
Deputado diz que governo do Amazonas não pagou escalonamento da Polícia Civil e que delegacias no interior estão abandonadas
Dermilson Chagas disse que a delegacia de Tefé. “Encontramos uma delegacia que chove mais dentro do que fora, não tem serviço de manutenção e os banheiros estão quebrados.
O deputado estadual Dermilson Chagas (Podemos) informou que o Governo do Amazonas ainda não pagou o escalonamento dos servidores da Polícia Civil do Estado, que deveria ter sido pago em setembro, e abandonou delegacias de polícia no interior do Estado. Segundo ele, delegacias não têm material de expediente, serviço de internet e celas e com infiltrações e até com fundações e forros comprometidos.
Ele disse que, no último dia 9 de setembro, visitou a delegacia de Tefé. “Encontramos uma delegacia que chove mais dentro do que fora, não tem serviço de manutenção e os banheiros estão quebrados. A estrutura de internet é precária, poucos policiais, duas viaturas apenas, sendo que uma delas está quebrada, sem contar os problemas estruturais do prédio, o que causa um risco tanto para os funcionários quanto para a população que procura a delegacia para registrar ocorrências”, disse.
No distrito de Santo Antônio do Matupi, em Manicoré, disse o deputado, o governo não concluiu a construção de um prédio que seria a futura delegacia de polícia.
Desde julho, Dermilson Chagas vem denunciando a falta de investimento do Governo do Amazonas na segurança pública, principalmente no interior, como nos municípios de Anori, Santo Antônio do Içá, Fonte Boa e Jutaí, onde constatou a grave situação em que se encontra as infraestrutura da polícia.
O deputado Dermilson Chagas destacou que os servidores da Polícia Civil estão desmotivados. “A falta de um ambiente adequado para trabalhar, sobretudo um local que sem higiene, desmotiva qualquer pessoa. O que nós pudemos perceber é que o Governo do Amazonas não paga o escalonamento, não dá condições de trabalho para o servidor da Polícia Civil e fica uma situação de aparência, na qual se aparenta ter segurança pública, enquanto na realidade a realidade é completamente outra. Os policiais são seres humanos como qualquer um de nós, e eles precisam também ser valorizados e, sobretudo, respeitados”, disse.
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