Já foram registradas mais de 13 mil mortes por Covid no Amazonas- Foto: Aguilar Abecassis
O Amazonas já contabiliza 8.266 mortes por Covid-19. No boletim epidemiológico divulgado, nesta segunda-feira (01/02), um total de 149 pessoas morreu de covid-19 no estado, sendo 61 mortes no dia 31/01 e 88 óbitos foram encerrados por critérios clínicos. A média móvel de óbitos — comparação dos dados dos últimos 14 dias da doença — segue em aceleração, hoje, calculada em 62%, conforme o consórcio de veículos de imprensa baseado nos dados das secretarias estaduais de saúde. As informações são do UOL.
Análise realizada nos dados de mortes por (SRAG) Síndrome Respiratória Aguda Grave mostra que o número de pessoas sem comorbidades, fora do grupo de risco para Covid-19, cresceu proporcionalmente em janeiro em comparação com a média registrada ao longo do ano passado. Entre os 1.664 mortos da doença entre 1º e 25 de janeiro já registrados no sistema SARG, do Ministério da Saúde, 331 (19,9%) deles tinham menos de 60 anos e não sofriam de doenças crônicas. “Não dá para descartar também um eventual papel da variante P.1. Já estamos quase certos de que ela é mais transmissível, mas ainda precisamos de mais análises genômicas e epidemiológicas para saber se ela é mais letal”, informou Jesem Orellana, epidemiologista da Fiocruz Amazônia.
No ano passado, das 5.303 vítimas de Covid-19 no Amazonas, 491 (9,2%) não apresentavam comorbidades — doenças crônicas como cardiopatias, diabetes, pessoas com imunidade baixa, como transplantados, maiores de 60 anos, por exemplo — que são as pessoas com risco aumentado para terem modalidades mais graves da doença. Em comparação com o restante do país, cuja média de mortos sem comorbidades foi de 7,3%, o levantamento chama a atenção e pode ser um indicativo de maior letalidade da nova cepa do novo coronavírus descoberto no Estado.
Mortes
Ainda ontem, morreu o quarto dos 18 pacientes transferidos do Amazonas para Uberaba (MG). O Estado foi um dos vários que recebeu pacientes amazonenses transferidos após o colapso do sistema de saúde do Estado que causou uma crise sem precedentes de falta de oxigênio nos hospitais locais e se alastra pelo interior.
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