Amazonas
Corpos das 14 vítimas de acidente aéreo em Barcelos, no Amazonas, são liberados para famílias
Uma força-tarefa com profissionais do IML (Instituto Médico-Legal) e do Instituto de Identificação foi montada para agilizar a identificação e liberação das vítimas para os familiares.
Os corpos das 14 vítimas do acidente aéreo ocorrido em Barcelos (a cerca de 400 km de Manaus), na tarde de sábado (16), foram liberados para as famílias pelo Governo do Amazonas na madrugada desta segunda-feira (18).
Uma força-tarefa com profissionais do IML (Instituto Médico-Legal) e do Instituto de Identificação foi montada para agilizar a identificação e liberação das vítimas para os familiares. A ação conjunta foi montada pelo DPTC (Departamento de Polícia Técnico-Científica do Estado do Amazonas), seguindo protocolos de Identificação de Vítimas de Desastres.
Desde a noite de sábado e durante todo o domingo, diz o governo, foram coletados os prontuários civis das vítimas, após solicitação do Instituto de Identificação aos estados de Goiás, Minas Gerais, Maranhão, São Paulo, Roraima e Paraná.
Ainda no domingo (17), os corpos foram levados para a capital amazonense em uma aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira).
De acordo com a diretora do IML, Sanmya Leite, assim que os corpos foram levados ao instituto, os técnicos realizaram a necropsia e as coletas das digitais para serem confrontadas com os prontuários civis e posterior emissão do Laudo de Identificação.
“Os corpos vieram documentados, uma vez que todas as vítimas portavam os documentos pessoais na hora do acidente. Foram identificadas por metodologia técnico-científica, que é a necropapiloscopia, e a liberação ocorreu no início da madrugada”, explicou.
Participaram dos trabalhos três peritos criminais do Instituto de Identificação, três legistas do IML, além de oito auxiliares técnicos dos dois órgãos.
Identificação deve ser precisa
O diretor do Instituto de Identificação, Mahatma Porto, explicou o trabalho realizado pelas equipes de identificação, ressaltando que em eventos em que acontecem muitas mortes é preciso que haja uma identificação inequívoca de cada indivíduo.
“Não pode haver um simples reconhecimento, uma vez que muitas vezes os corpos estão irreconhecíveis. Não foi este o caso, pois os corpos estavam bem preservados, mas o método científico que atesta a individualização de uma pessoa é a identificação pelas suas impressões digitais, a princípio”, explicou.
O trabalho da força-tarefa incluiu seis etapas, começando pela solicitação dos prontuários civis das vítimas de outros estados, transporte dos corpos para Manaus, coleta das digitais e envio para o Instituto de Identificação, confrontação com os prontuários civis, emissão de laudos e envio para o IML, até a liberação do corpo pelo médico legista.
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