Amazonas
Com piora na Segurança, Amazonas cai no Ranking de Competitividade dos Estados
O Amazonas caiu 5 posições em Solidez Fiscal, 7 posições em Eficiência da Máquina Pública, 3 posições em Sustentabilidade e 3 posições em Inovação.
O Amazonas caiu cinco posições no Ranking de Competitividade dos Estados, estudo promovido anualmente, desde 2011, pelo Centro de Liderança Pública (CLP). A avaliação da organização suprapartidária pretende engajar a sociedade e desenvolver líderes públicos para enfrentar os problemas mais urgentes do Brasil. Segundo o levantamento, de 2021 para 2022, o Amazonas caiu da 11ª para a 16ª posição, entre 2021 e 2022.
O destaque foi a queda de 4 posições no ranking de Segurança Pública, colocando o Estado na 24ª posição nacional, à frente apenas de Ceará, Amapá e Roraima. O Estado ficou em 25º lugar em Segurança Patrimonial, Atuação do Sistema de justiça Criminal e Segurança Pessoal. E em 23º lugar em Qualidade da Informação da Criminalidade.
O Amazonas também caiu 5 posições em Solidez Fiscal, 7 posições em Eficiência da Máquina Pública, 3 posições em Sustentabilidade e 3 posições em Inovação. E ficou em último lugar em infraestrutura, caindo 8 posições em Acessibilidade de Serviço de Telecomunicações.
O Estado caiu uma posição em famílias abaixo da linha da pobreza.
Avanços
No pilar pilar da Sustentabilidade Social o Amazonas exibiu avanço, passando da 24ª para 18ª posição. O Estado apresentou melhora relativa nos indicadores de Mortalidade Precoce, Desigualdade de Renda, Obesidade na Infância, Mortalidade na Infância, Equilíbrio Racial, Inserção Econômica dos Jovens e em Anos Potenciais de Vida Perdidos.
No pilar capital humano, as unidades da federação mais bem colocados foram o distrito Federal, o Amazonas e Roraima, nessa ordem. Em relação à edição passada, o Distrito Federal permanece na 1ª colocação, o Amazonas passou da 3ª para 2ª colocação, e Roraima subiu da 10ª para 3ª colocação. As mais bem colocadas no pilar Potencial de Mercado foram Amazonas, Roraima e Amapá, nessa ordem. Em relação à edição passada, o Amazonas e Roraima permaneceram nas mesmas posições, ao passo que o Amapá passou da 5ª para 3ª colocação.
Em sua concepção atual, o Ranking de Competitividade dos Estados possibilita identificar, dentro de cada um de seus 10 pilares temáticos, quais são os pontos fortes e fracos que influenciaram a classificação final do Estado em cada um dos indicadores contemplados.
Aliado à vontade política, o ranking é uma poderosa ferramenta para balizar as ações dos governos estaduais e apoiar a elaboração de políticas baseadas em evidências. Com ele, o desafio da construção de um Estado com elevados padrões socioeconômicos se torna mais factível.
A competitividade de um Estado está diretamente ligada à capacidade de ação dos seus líderes públicos. O ranking veio oferecer as bases para a construção do legado de competitividade para aqueles governos que assim desejam fazer.
Veja o ranking:
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