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Amazonas

Com 1.346 registros, Amazonas fica em 5º no ranking de mortes violentas em 2023, aponta levantamento do G1

O levantamento leva em conta homicídios dolosos (incluindo feminicídios), latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesões corporais seguidas de morte. Mortes decorrentes de violência policial não entram.

A pesquisa diz que o Brasil ainda concentra cerca de um quinto dos homicídios no mundo.(Foto:Reprodução)

Com 1.346 registros e índice de 34,1 casos por 100 mil habitantes, o Amazonas ficou em 5º lugar no ranking de mortes violentas em 2023, de acordo com dados da edição final do levantamento periódico de assassinatos feito pelo Monitor da Violência, uma parceria entre o G1, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e o Núcleo de Estudos da violência da Universidade de São Paulo (USP).

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amazonas-fica-em-5o-no-rankingO número de assassinatos no Brasil caiu 4% em 2023 na comparação com 2022, aponta o levantamento. A queda é a terceira consecutiva e, novamente, a menor da série histórica (iniciada em 2007) do FBSP.

O levantamento leva em conta homicídios dolosos (incluindo feminicídios), latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesões corporais seguidas de morte. Mortes decorrentes de violência policial não entram.

Com relação à participação dos estados nos assassinatos, os registros no Amazonas representam 3,4% do total do Brasil e 1,55% da população do País. O Estado registrou uma redução de 1.432 casos, em 2022, para 1.346, em 2023, 86 a menos, com queda de 6%.

o Amazonas está na 3ª pior colocação entre os estados da Região Norte. O estado só perde para o Amapá, que registrou alta de quase 50% no número de crimes violentos, e para o Acre, que teve uma redução de apenas 5%. Já Tocantins, Rondônia, Roraima e Pará tiveram reduções superiores aos 10%.

A redução foi disseminada: a maioria (21) das unidades da federação registrou menos assassinatos em 2023 do que em 2022. Cinco (Amapá, Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Maranhão) tiveram alta e uma (Ceará), estabilidade.

O índice de assassinatos por 100 mil habitantes do país – indicador usado internacionalmente para medir a violência – também caiu, passando de 20,3 em 2022, para 19,4 em 2023. O número foi calculado com base na população brasileira de 2022, e pode mudar quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar as estimativas oficiais de população para 2023.

Apesar da melhora, o país ainda tem um dos maiores índices mundiais de homicídios (em 2021, tínhamos a maior do mundo, segundo um estudo da Organização das Nações Unidas divulgado em 2023), e grandes desafios regionais no combate à violência – há mais unidades da federação (19) com índices piores que a média brasileira do que melhores (8).

Em 2023, o Brasil registrou 39.492 homicídios dolosos (com intenção de matar), feminicídios, latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesões corporais seguidas de mortes, o que representa média de mais de 108 vítimas por dia. Em 2022, o total havia sido de 41.140 mortes violentas, ou 113 por dia.

Segundo dados do FBSP e do Monitor da Violência, entre os seis estados com maiores taxas de assassinatos por 100 mil habitantes, cinco têm mais policiais militares do que a média nacional. A exceção é Pernambuco, que registra a segunda taxa mais elevada de mortes violentas no Brasil (38,8 casos por 100 mil) e tem efetivo policial abaixo da média.

O Amapá, por exemplo, estado que registra proporcionalmente o maior efetivo policial do Brasil (4,2 policiais militares para cada mil habitantes), lidera o ranking dos homicídios brasileiros (45,2 mortes por 100 mil). Santa Catarina fica no extremo oposto: tem o menor efetivo policial do Brasil (1,3 PMs por mil habitantes) e a segunda menor taxa nacional de homicídios (7,9 por 100 mil).


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