Caged: economia do Amazonas abriu 10.205 vagas de emprego com carteira assinada em 2020

Mesmo perdendo 1.250 vagas em dezembro, a economia do Amazonas termino o ano de 2020 com saldo de 10.250 empregos com carteira assinada, apontam dados do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje pelo Ministério da Economia. O Brasil abriu 142.690 vagas de emprego com carteira assinada em 2020.

De acordo com o Caged, verificou-se em dezembro/2020 que 4 das 5 regiões brasileiras só a Nordeste apresentou saldo positivo (+1.234 postos, +0,02%). As outras, tiveram saldo negativo: Norte (-5.527 postos, -0,30%); Centro-Oeste (-7.091 postos, -0,21%); •Sul (-19.885 postos, -0,27%); Sudeste (-36.075 postos, -0,18%).

No acumulado do ano (janeiro a dezembro/2020) 4 das 5 (cinco) regiões apresentaram saldo positivo: Sul (+85.500 postos, +1,18%); • Norte (+62.265 postos, +3,50%); Centro-Oeste (+51.048 postos, +1,56%); Nordeste (+34.689 postos, +0,55%). Só a Sudeste teve saldo negativo (-88.785 postos, -0,44%).

Brasil

O desempenho confirmou a expectativa do ministro da Economia, Paulo Guedes, de encerrar o ano marcado pela pandemia de covid-19 sem uma destruição líquida de empregos formais.

Nos quatro meses de auge da pandemia de covid-19 — de março até junho de 2020 —, o Caged registrou 1,618 milhão de demissões líquidas. Já entre julho e dezembro, 1,418 milhão postos formais foram recriados.

Em dezembro de 2020, porém, houve queda no número de empregos criados, quebrando a sequência de cinco meses de alta. Em relação a novembro, foram menos 67.906 postos de trabalho. Os números são resultado de 1.239.280 contratações e 1.307.186 demissões no mês passado.

O fechamento líquido de vagas no mês também foi bem inferior ao registrado em dezembro de 2019 (-307.311 vagas) Serviços é único com saldo negativo Os dados do Caged também apontam saldo positivo no nível de emprego em quatro dos cinco grupos de atividade econômica no acumulado de 2020. Apenas o setor de serviços recuou.

Desemprego

Mais cedo, o IBGE divulgou a pesquisa PNAD/Contínua, que mostrou que o desemprego no Brasil é de 14,1% e atingiu 14 milhões de pessoas no trimestre de setembro a novembro de 2020.

Os dados divulgados hoje pelo IBGE e pelo Ministério da Economia têm metodologias diferentes.

O ministério coleta informações declaradas por empregadores por meio dos sistemas do eSocial, Caged e Empregador Web, portanto apenas empregos formais.

Já a pesquisa do IBGE é mais ampla e aborda também trabalhadores informais e pessoas que estão em busca de emprego.

Essas informações são obtidas por meio de entrevistas e consultas a outras bases de dados, como beneficiários de programas sociais.