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Amazonas

Bancada do Amazonas decide entrar com Adin contra decreto de Bolsonaro que prejudica Zona Franca

Maioria dos parlamentares do Estado decidiu pela ação judicial através do partido Solidariedade.

Polo Industrial de Manaus (PIM) Foto: Divulgação/Suframa

A bancada parlamentar do Amazonas no Congresso Nacional se reuniu na tarde desta quarta-feira (20) e decidiu pela Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal contra o decreto do presidente Jair Bolsonaro (PL) que prejudica o Polo Industrial de Manaus (PIM). A Adin será proposta pelo partido Solidariedade, conforme acordado com o presidente nacional da sigla, deputado federal Paulinho da Força, de São Paulo.

Em texto enviado pela sua assessoria de imprensa, o coordenador da bancada, Senador Omar Aziz (PSD), conversou com ele ao lado dos senadores Eduardo Braga e Plínio Valério, e dos deputados federais Marcelo Ramos, José Ricardo, Sidney Leite e Bosco Saraiva. Os deputados Átila Lins e Silas Câmara não estiveram presentes, mas se comprometeram a subscrever a ação.

De acordo com a Constituição de 1988, o partido político com representação no Congresso Nacional é um dos legitimados para propor uma Ação Direta de Inconstitucionalidade. Quando o assunto chegou à reunião, o deputado Bosco Saraiva ofereceu o partido e confirmou com o deputado Paulinho, presidente nacional da sigla. Como apenas um partido político já é suficiente para o ingresso da ação, não foram procuradas outras siglas.

A ação proposta pelo Solidariedade será preparada por advogados tributaristas especializados no assunto. A Constituição assegura as vantagens da Zona Franca de Manaus como forma de ajudar no desenvolvimento da região. O decreto do governo Bolsonaro reduz o Imposto de Produtos Industrializados (IPI) de todo o País. Como o Amazonas já não cobrava este imposto, com a redução, o Estado perde seu diferencial e as empresas podem deixar o Polo Industrial de Manaus.


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