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Amazonas

Associação de oficiais da Polícia Militar chama de ‘pífio’ reajuste anunciado por Wilson Lima

Segundo nota da AOPBMAM, “apesar da promessa feita, o governo do Estado, segundo informes não vai cumprir, mais uma vez, com o que prometeu publicamente”.

Em nota oficial divulga na última terça-feira (09/1), a Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar do Amazonas (AOPBMAM) demonstrou “contrariedade ao tratamento dispensado aos militares do Estado, após o governador Wilson Lima (PSC) divulgar o pífio valor de reposição de perdas inflacionárias de 3,3%, quando deveria ser, no mínimo 10,5%”.

A nota foi publicada para responder dúvidas e questionamentos dos associados, a respeito do andamento “da promessa do governador em atribuir a Lei de Curso nos mesmos moldes e na mesma proporção dos demais servidores públicos do Estado”.

A Associação dos Oficiais esclarece que “não participou de nenhuma mesa de negociação com o governo, sendo alijada do processo”.

“Dessa forma viemos demonstrar contrariedade ao tratamento dispensado aos Militares do Estado, após o governo divulgar o pífio valor de reposição de perdas inflacionárias de 3,3%, quando deveria ser, no mínimo 10,5%. Em resposta ao descontentamento geral o governo anunciou que daria aos militares estaduais o mesmo tratamento dispensado aos demais servidores do estado e na mesma proporção”, diz a nota.

Ainda segundo a nota, “apesar da promessa feita, o governo do Estado, segundo informes não vai cumprir, mais uma vez, com o que prometeu publicamente pois insiste em aplicar o percentual apenas sobre parte da remuneração e não sobre o todo, como deveria ser, excluindo ainda os militares da inatividade”.

A associação defende que as demandas solicitadas devem incidir “aos militares da ativa e da inatividade por força de disposições constitucionais como a igualdade e paridade, bem como os percentuais incidir sobre a remuneração como um todo”.

A nota informa outras demandas dos policiais militares:

1. O governo ainda deve 6,5% de reposição das perdas inflacionarias, além dos 3,3 %;
2. Incorporação do valor equivalente a GTE ou FG na GT do militar, caso a lei de curso não venha a ser aprovada;
3. Pagamento dos quinquênios, atualizados, na forma determinada pela Justiça.

A nota, assinada pelo tenente coronel reformado Wilmar Tabaiares da Silva Neto, presidente em exercício da AOPBMAM, encerra dizendo que “mais uma vez nos colocamos a disposição do governo para um diálogo franco e honesto a fim de se evitar transtornos desnecessários que possam vir a prejudicar a já angustiada sociedade amazonense”.

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