Amazonas
Associação de cabos e soldados da PM-AM anuncia Assembleia para decidir sobre datas-bases e pressionar governador
Associação quer o pagamento das datas-bases de 2021 e 2022
O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Amazonas (ACS), Igor Silva, informou, nesta sexta-feira (22/04), que os praças vão se reunir na próxima quarta-feira (27), às 14h, na sede da entidade, bairro Flores, zona Centro-Sul, para decidir quais as estratégias que serão adotadas diante do não pagamento das datas-bases de 2021 e do ano corrente pelo governo do Amazonas.
A decisão foi tomada após o governador do Estado, Wilson Lima (UB), participar da solenidade da entrega da Medalha Tiradentes (Patrono da PM), ocorrida na noite de qunita-feira (21/04), no Teatro Amazonas, zona sul, sem anunciar o pagamento das reposições salariais.
Igor Silva informou que na próxima terça-feira a ACS vai reunir com o comandante-geral da Polícia Militar (PM-AM), coronel Vinicius Almeida, para pegar informações sobre qual a proposta do governo para os policiais militares. Segundo ele, a partir da reunião, a associação vai apresentar aos militares a proposta do comando da PM na Assembleia Geral do dia 27.
Segundo Igor, os policiais esperam uma reposição de 6,7% do ano passado, e de 11,3% deste ano.
Questionado sobre uma possível Operação Padrão (movimento que antecede greve) dos militares nas ruas, o presidente Igor negou a existência do movimento e disse que no momento o diálogo está sendo realizado com o Governo do Amazonas.
“No momento, estamos negociando. Enquanto estamos negociando, não há essa possibilidade ainda. Quando fechar o canal da negociação, aí é outra história. Nós estamos negociando e que uma reunião no Comando Geral da PM, na terça-feira, depois dessa reunião, teremos um posicionamento real para levar para a assembleia”, disse.
O presidente Igor Silva informou que o prazo final para a tropa esperar o pagamento da data-base é no fim do mês de abril e demonstrou confiança de que o governador Wilson Lima vai negociar e pagar a reposição salarial dos militares.
Pífio
Em novembro do ano passado, a Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar do Amazonas (AOPBMAM), em nota assinada pelo tenente-coronel reformado Wilmar Tabaiares da Silva Neto, então presidente em exercício, demonstrou “contrariedade ao tratamento dispensado aos militares do Estado, após o governador divulgar reposição de perdas inflacionárias de 3,3% (2020), quando deveria ser, segundo ele, de no mínimo 10,5%”.
A nota informava outras demandas dos policiais militares:
1. O governo ainda deve 6,5% de reposição das perdas inflacionarias, além dos 3,3 %;
2. Incorporação do valor equivalente a GTE ou FG na GT do militar, caso a lei de curso não venha a ser aprovada;
3. Pagamento dos quinquênios, atualizados, na forma determinada pela Justiça.
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