Amazonas
Armando, filho de Amazonino, entrega troféu com o nome do pai ao Amazonas Futebol Clube
O Troféu de 1° lugar tem como referência o inseparável chapéu de Amazonino e o rio Juruá, o rio mais sinuoso do Amazonas.
O troféu Amazonino Mendes ,de campeão amazonense de futebol, ao Amazonas Futebol Clube, neste domingo (23/04) foi entregue pelo empresário Armando Mendes, filho do ex-governador do Estado. “Hoje foi um dia muito especial”, disse Armando em suas redes sociais, lembrando que o futebol foi “um esporte, como tantos outros”, que seu pai tanto incentivou.
Em partida com grande público, na manhã de domingo, no Estádio Carlos Zamith, na zona leste de Manaus,, o Amazonas Futebol Clube venceu o Manauara por 1 a 0 e, pela primeira vez, se tornou campeão amazonense, o ‘Barezão’. A ‘Onça-pintada’, como o time e chamado pela torcida, tem 4 anos de existência – foi fundado em 23 de maio de 2019.
“É muito bom ver o público curtindo na manhã de domingo uma decisão entre dois times da nova geração. Parabéns ao Manauara pela excelente campanha e pelo vice-campeonato. E parabéns pelo título a todos do ‘Onça Pintada’. Valorizar o que é nosso é o caminho. Vamos em frente”, disse Armando Mendes.
Com retrospecto de campeão, o Amazonas teve a melhor defesa do Barezão, com apenas 4 gols sofridos. O time está invicto há 13 jogos. A única derrota foi na estreia do Barezão, exatamente para o Manauara. E não sofreu gol há 5 partidas.
O convite para Armando Mendes entregar os troféus foi feito pelo presidente da Federação Amazonense de Futebol (FAF), Ednailson Rozenha. O nome dos troféus é uma homenagem ao ex-governador do Amazonas, Amazonino Mendes, que faleceu no dia 12 de fevereiro de 2023, aos 83 anos. O político que nasceu no município do interior do Amazonas, Eirunepé (1.159 quilômetros de Manaus) foi reconhecido como grande incentivador do esporte local, com obras e iniciativas que trouxeram inúmeros benefícios ao futebol estadual.
A premiação do Barezão 2023 tem muita amazonidade na história e na confecção dos troféus e medalhas. Todos os itens entregues aos campeões, foram feitos por mulheres amazonenses, como a artista parintinense Helen Rossy, as indígenas artesãs da Associação de Mulheres Sateré Mawé, lideradas pela indígena Regina Sateré Mawé, as artistas indígenas do grupo Moda Raiz, que tem como líder, Thaís Kokama e Dani Sateré Mawé e as artesãs indígenas Baré Suriarts, comandadas por Analice Baré.
O Troféu de 1° lugar tem como referência o inseparável chapéu de Amazonino e o rio Juruá, o rio mais sinuoso do Amazonas. As madeiras usadas foram Itaúba, Cumarú e Angelim. A arte e confecção foram feitas pela artista parintinense, Helen Rossy, no seu ateliê, em Novo Airão/AM, onde reside.
As formas do troféu de 2° lugar remete ao ‘A ‘de Amazonino e, consequentemente, ao Amazonas, já que Amazonino é total referência do Estado. Os últimos detalhes das obras de arte dos dois troféus vieram das mãos da artista indígena, Thaís Kokama, que trouxe grafismos indígenas para a estrutura das peças. Esses grafismos representam símbolo de força, resistência, habilidade e espiritualidade.
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