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Amazonas

Após maior vazante já registrada, Rio Negro volta a subir, em Manaus

A cota registrada nesta segunda-feira (14/10) foi de 12,13 metros, um centímetros acima da registrada na última sexta-feira.

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O nível do rio Negro, em Manaus, voltou a subir no último fim de semana, de acordo com a medição do Porto de Manaus, após alcançar a marca recorde de vazante de 12,11 metros (m), no último dia 12. A cota registrada nesta segunda-feira (14/10) foi de 12,13 metros, dois centímetros acima da registrada na última sexta-feira.

Segundo informações do Porto de Manaus, desde o início da vazante, o Rio Negro baixou 14,74 m. No dia 11 de setembro, a capital amazonense entrou em situação de emergência devido a estiagem.

O Rio Negro é o maior afluente da margem esquerda do rio Amazonas e o sétimo maior rio do mundo em volume de água. O seu ciclo de cheias e secas é natural, mas a gravidade da estiagem dos últimos dois anos alcançou marcas históricas e impactos sociais e ambientais. Como os barcos são a principal forma de transporte na Amazônia, a seca, que impede navegação em alguns trechos, deixa comunidades isoladas, sem acesso a abastecimentos e diesel.

Além da capital Manaus, as outras 61 cidades do Amazonas estão em situação de emergência, conforme decretou o governo do estado. Cerca de 560 mil pessoas estão sendo impactadas pelo problema. Segundo a Defesa Civil, o Rio Negro começou o mês de setembro medindo 19,73 metros e já vazou mais de seis metros desde então.

Bacia do Amazonas

O 43º Boletim de Alerta Hidrológico da Bacia do Amazonas, do Serviço Geológico do Brasil (SGB), divulgado na última sexta-feira, informou que o rio Negro havia voltado a descer nas estações de São Gabriel da Cachoeira, Tapuruquara e Barcelos nos dias anteriores. Mas que, em Manaus, o Negro apresentava certa estabilidade com descidas menores, rio parado e oscilações positivas.

De acordo com o SGB, o rio Branco continuava em recessão em Boa Vista e Caracaraí, em Roraima, mas os níveis apresentava valores considerados normais para o período. O rio Solimões, em Tabatinga apresentou estabilidade e voltou a subir, uma média diária de 12 cm. Em Fonte Boa, Itapéua e Manacapuru, o Solimões aponta descidas menores e rio parado nos registros mais recentes.

O rio Acre em Rio Branco apresentava pequenas oscilações positivas e no registro mais recente uma elevação acentuada. Em Beruri, o rio Purus apontava descidas diárias menores, mas os níveis são considerados muito baixos para época. Bacia do rio Madeira: O rio Madeira voltou a descer em Humaitá, onde os níveis são considerados muito baixos para o período. Em Porto Velho, o Madeira também apresentava esse comportamento de descida, contudo no apontamento mais recente, voltou a subir. E o rio Amazonas apresentou descidas menores em Itacoatiara, registrou oscilações positivas em Parintins e Óbidos e apontou elevações em Almeirim e Santarém nos últimos dias.

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