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Amazonas

Amazonas confirma mais um caso de rabdomiólise após cinco dias sem novos registros

Fundação de Vigilância em Saúde atualizou cenário na noite desta terça-feira (7). Em Itacoatiara, caiu o número de pacientes internados.

Venda de peixes teve queda em Itacoatiara após casos de síndrome associada à “doença da urina preta”. (Foto: Marcelo Moreira/Rede Amazônica)

O Amazonas confirmou mais um caso de rabdomiólise nesta terça-feira (7), após cinco dias sem novas notificações da síndrome, e passou a ter 55 casos confirmados. Essa é a terceira vez que o estado enfrenta um surto da doença.

As pessoas que buscaram atendimento médico relatam que comeram peixes logo antes dos sintomas. Nesse caso, a rabdomiólise está associada à Doença de Haff, conhecida como “doença da urina preta”.

O número atualizado foi informado pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) no início da noite desta terça. O novo caso é de um rapaz de 19 anos, morador da Vila de Novo Remanso, em Itacoatiara.

O paciente apresentou dor abdominal, vômito, diarreia e nível de creatinina-fosfoquinase (CPK) alterado, pelo menos, uma hora após ter ingerido peixe. O paciente segue estável, internado em Itacoatiara.

Dos 55 casos notificados, 37 são de Itacoatiara (sendo um óbito), quatro de Silves, quatro de Borba, três de Manaus, três de Parintins, um de Caapiranga, um de Autazes, um de Maués e um de Manacapuru. Das notificações, três pessoas seguem internadas por rabdomiólise.

O governo realizou coleta de água e de peixes in natura, em Itacoatiara, para análise no laboratório com sede em Manaus. Ainda não há confirmação que o peixe tenha causado as infecções.

Segundo a Secretaria de Saúde de Itacoatiara, das pessoas que precisaram ser internadas, 29 tiveram alta. No Hospital Regional José Mendes, três pacientes seguem hospitalizados e outros dois estão sob observação. O quadro de saúde todos eles é estável.

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) informou que essa é a terceira vez que ocorrem surtos de rabdomiólise no Amazonas.

– O primeiro foi em 2008, com 27 casos nas cidades de Manaus e Careiro. Nenhuma morte foi registrada.
– O segundo foi em 2015, com 74 casos registrados em Manaus, Itacoatiara, Itapiranga, Nova Olinda do Norte, Autazes e Urucurituba. Nenhuma morte foi registrada.
– Em 2021, até então, são 55 casos, em nove cidades diferentes. Uma mulher morreu em Itacoatiara.

Orientação aos moradores

Em 1º de setembro, a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) e a FVS-RCP emitiram comunicados aos moradores de Itacoatiara, onde se concentra a maioria dos casos, nos quais restringe o consumo de peixes das espécies pirapitinga, pacu e tambaqui, de origem de pesca de rios e lagos, por um período de 15 dias. Os peixes de outras espécies e aqueles oriundos da piscicultura não estão incluídos na medida.

As informações são do G1 Amazonas.


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