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Amazonas

Ao lado de Bolsonaro em Manaus, Wilson Lima é vaiado e desiste de fala

Uma declaração de Lima estava prevista no evento, mas, depois dos candidatos a deputado e senador, o microfone foi direto para as mãos de Jair Bolsonaro, o último a falar ao público.

No primeiro comício eleitoral com a participação de Jair Bolsonaro (PL) em Manaus, o governador e candidato à reeleição no Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), apoiado pelo presidente, foi vaiado pela plateia e desistiu de discursar na tarde desta quinta-feira (22/09). As informações são do UOL.

Uma declaração de Lima estava prevista no evento, mas, depois dos candidatos a deputado e senador, o microfone foi direto para as mãos de Jair Bolsonaro, o último a falar ao público.

Nos momentos em que o nome de Wilson Lima foi citado, o público respondeu com vaias. Isso aconteceu de forma marcante enquanto o ex- ministro Alfredo Nascimento discursou no palco citando o governador.

Em primeiro lugar nas pesquisas, Lima tem uma gestão marcada por colapsos do sistema de saúde na pandemia de coronavírus, crises ambientais, na segurança pública e suspeitas de corrupção. Seus principais adversários na disputa são os ex-governadores Eduardo Braga (MDB), senador, e Amazonino Mendes (Cidadania).

Já Bolsonaro seguiu roteiro de seus comícios pelo país e voltou a atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chegando a chamá-lo de novo “bandido de nove dedos” — pesquisa Datafolha divulgada na noite de hoje mostra que o petista está com 47% das intenções de voto, com chance de vencer no primeiro turno.

“Aqui em Manaus sei que é comum se encontrar com venezuelanos, sei que vocês conversam com eles. Lá atrás, aquele bandido de 9 dedos fez campanha para [Hugo] Chávez na Venezuela e depois para [Nicolás] Maduro”, disse Bolsonaro, antes da divulgação do levantamento.

Ele também voltou a criticar os governos da Nicarágua e Venezuela e a associar, equivocadamente, o candidato petista à defesa do aborto, da liberação das drogas, do cerceamento da liberdade imprensa e do comunismo.

Mais cedo, em passagem por Belém, Bolsonaro também mirou no ex- presidente e disse que Lula “continuará no lixo da história” e “nunca mais vai roubar o povo brasileiro”.

Antes do início dos comícios, o locutor e animador do evento citava pautas positivas do governo federal, quando Bolsonaro pediu que ele puxasse o coro de que a “culpa do pix” era do presidente.

O candidato à reeleição tem propagado que o pix foi criado em seu governo, mas o projeto começou a ser pensado durante o governo Michel Temer (MDB).


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