Amazonas
Amazonas volta a ter crescimento nas receitas em setembro; gestão de Wilson Lima já soma R$ 89,5 bilhões
Receitas na gestão do governador Wilson Lima (UB) já marcam o recorde histórico do Estado.
O Estado do Amazonas obteve receitas de R$ 2,18 bilhões em setembro, de acordo com o Portal de Transparência do Estado. Foram R$ 76,7 milhões a mais do que em setembro de 2021, quando as receitas somaram R$ 2,10 bilhões. De janeiro a setembro, este ano o Estado já arrecadou R$ 4,14 bilhões a mais do que no mesmo período do ano passado. Na gestão do governador Wilson Lima (UB), as receitas já alcançaram R$ 89,5 bilhões, recorde histórico do Estado.
Os números do Portal da Transparência mostram que Wilson Lima já é o governador que mais teve recursos para administrar, em toda a história do Estado. Os números da gestão, no entanto, registram perdas nos indicadores mais importantes, como nas áreas da saúde, social, segurança pública e educação, de acordo com pesquisas nacionais divulgadas nos últimos meses.
Na área social, no terceiro ano da gestão de Wilson Lima, o Amazonas registrou o maior percentual de pobreza de sua população dos últimos 10 anos: 51%, de acordo com o Mapa da Nova Pobreza, divulgado pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas – FGV Social. São cerca de 2,1 milhões de pessoas nesta situação.
Na Segurança pública, o aumento nas execuções, os corpos esquartejados e roubos seguidos de mortes levaram o Amazonas a se tornar, em 2021, também no terceiro ano da gestão de Wilson Lima, o estado brasileiro onde mais cresceram os registros de crimes violentos por 100 mil habitantes, com o aumento de 54% nas ocorrências, superando o índice nacional, na comparação com 2020.
Na Educação, em 2021, o Amazonas foi o estado do Brasil com as menores médias do Ensino Médio em Proficiência em Língua Portuguesa e em Matemática, segundo os dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Na saúde foi marcada pelo maior número de mortes na pandemia, falta de oxigênio, a compra superfaturada de respiradores que sequer serviam para doentes graves de Covid que levaram o governador a ser réu acusado de dispensa irregular de licitação, fraude a procedimento licitatório, peculato, liderança em organização criminosa e embaraço às investigações.
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