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Amazonas

Amazonas ultrapassa a marca de 11,4 mil notificações de casos de arboviroses, aponta Fundação de Vigilância em Saúde

Manaus lidera a lista de municípios do Amazonas com maior quantidade de casos notificados.

A ordem é eliminar principais focos do mosquito. (Foto:Reprodução)

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), unidade vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES), divulgou, nesta quinta-feira (22/02) o Informe Epidemiológico das Arboviroses no Amazonas.

No Amazonas, no período de 1º de janeiro até esta quinta-feira (22/02), foram notificados 11.422 casos suspeitos de arboviroses, sendo confirmados, por critério laboratorial ou clínico-epidemiológicos, 1.915 para dengue, 4 para Chikungunya, 7 para Zika e, especificamente por critério laboratorial, 1.398 casos de Febre Oropouche, 2 casos de Febre do Mayaro. Os dados constam no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).

Na lista de municípios do Amazonas com maior quantidade de casos notificados para arboviroses: Manaus (5.235), Tefé (645), Manacapuru (543), Lábrea (529), Coari (505), Iranduba (466), Carauari (457), Tonantins (252), Envira (244), Presidente Figueiredo (180).

Dengue

Com o informe, além de apresentar o total de notificações de casos suspeitos, a FVS-RCP passa a divulgar casos confirmados de dengue por critério laboratorial ou clínico-epidemiológico.

A mudança na divulgação segue orientação do monitoramento nacional de arboviroses do Ministério da Saúde e representa um detalhamento epidemiológico necessário para melhor compreensão do cenário.

A identificação dos casos confirmados de Febre Oropouche ocorre a partir de investigação dos descartados de dengue.

Dessa forma, há, ainda, no cenário de arboviroses no Amazonas, a confirmação de 1.398 casos para Febre Oropouche (por critério laboratorial). Os dados da doença constam no GAL.

A apresentação do dado de Febre Oropouche ocorre de maneira segmentada, devido a necessidade de monitorar a circulação do vírus

Oropouche, cuja confirmação do diagnóstico, atualmente, se faz por meio de testagem de pacientes notificados e com resultados negativos para dengue.

A melhor forma de evitar as arboviroses é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação de mosquitos transmissores das doenças. Além dessas medidas, a prevenção contra a Febre Oropouche envolve, ainda, evitar adentrar em locais de mata e beira de rios (principalmente entre 9 e 16 horas), limpeza de quintais, evitando o acúmulo de matéria orgânica e, quando possível, recomenda-se o uso de repelentes.


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