Amazonas
Amazonas teve o maior aumento no preço do álcool hidratado na semana de 16 a 22 de abril, aponta pesquisa
O aumento no Estado foi de 7,69% e o preço do litro passou de R$ 4,55 para R$ 4,90 o litro.
O Amazonas foi o estado com maior alta porcentual no preço do álcool hidratado na semana entre 16 e 22 de abril. O aumento foi de 7,69% e o preço do litro passou de R$ 4,55 para R$ 4,90 o litro. Nos postos pesquisados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, em todo o país, o preço médio do etanol subiu 2,05% na semana em relação à anterior, de R$ 3,90 para R$ 3,98 o litro.
Os preços médios do etanol hidratado caíram em seis estados, subiram em 17 estados e no Distrito Federal e ficaram estáveis em dois estados na semana entre 16 e 22 de abril. No Amapá não houve pesquisa.
Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 2,90% na semana, de R$ 3,79 para R$ 3,90. São Paulo foi também o estado que apresentou a maior alta porcentual na semana. A maior queda porcentual ocorreu no estado de Rondônia, de 3,18%, de R$ 5,03 para R$ 4,87 o litro.
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O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,34 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,50, foi registrado em Alagoas. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,60, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Roraima, com R$ 4,94 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no país subiu 1,02%, de R$ 3,94 para R$ 3,98 o litro. O estado com maior alta porcentual no período foi o Amazonas, com 7,69% de aumento no período, de R$ 4,55 para R$ 4,90 o litro. Já o estado com maior queda porcentual no mês foi o Piauí, com -8,16%, de R$ 4,78 para R$ 4,39 o litro.
Competitividade
O etanol ficou competitivo em relação à gasolina somente em Mato Grosso na semana entre 16 e 22 de abril. No restante dos estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
Conforme o levantamento, no período, na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 72,23% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. Em Mato Grosso, a paridade estava em 65,45%.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
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