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Amazonas

Amazonas tem queda de 4,4% nos registros de nascimentos em 2022, mostra pesquisa do IBGE

A queda no número de nascimento faz uma comparação com 2021, de acordo com os dados das Estatísticas do Registro Civil, divulgadas pelo IBGE.

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O Amazonas tem 67.714 nascidos vivos registrados em 2022. A queda no número de nascimento é 4,4% na comparação com 2021, de acordo com os dados das Estatísticas do Registro Civil, divulgadas hoje (27) pelo IBGE, cuja série histórica foi iniciada em 1974. O percentual negativo no Amazonas fica acima dos indicadores nacionais que registraram uma queda no número de nascimentos de 3,5%, no mesmo período.

Além da queda no número de nascimentos, a pesquisa mostra que o Amazonas não totalizou os registros dos nascidos vivos e alcançou 90,3%, ficando em 3º lugar entre os estados que não totalizaram os registros de nascimentos (Roraima 84,2% e Amapá 87,4%). A estimativa da cobertura da pesquisa Estatísticas do Registro Civil em todo o Brasil alcançou uma média de 97,9%.

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Óbitos

O Amazonas ficou em primeiro lugar, com -29%, na lista de estados com queda no registro de mortes no ano de 2022, em comparação ao de 2021. Os números atuais contrastam com a estatística entre os anos de 2020 e 2021, que colocaram o Amazonas como o primeiro estado com aumento relativo de 32% nos registros de óbitos durante o primeiro ano da pandemia de Covid-19, em todo o Brasil.

Brasil

O Brasil registrou 2,54 milhões de nascimentos em 2022, uma queda de 3,5% na comparação com 2021, quando o número foi de 2,63 milhões. Este é o quarto recuo consecutivo no total de nascimentos do país, que chegou ao menor nível desde 1977. Nordeste (-6,7%) e Norte (-3,8%) tiveram os recuos mais intensos. Os dados são

Em 2018, o Brasil havia registrado 2,89 milhões de nascimentos. Em comparação com a média dos cinco anos anteriores à pandemia de COVID-19 (2015 a 2019), há uma diminuição de 326,18 mil nascimentos, ou 11,4%. “A redução da natalidade e da fecundidade no país, já sinalizada pelos últimos Censos Demográficos, somada, em alguma medida, aos efeitos da pandemia, são elementos a serem considerados no estudo sobre a evolução dos nascimentos ocorridos no Brasil nos últimos anos”, explica a gerente da pesquisa, Klívia Brayner.

Ao todo, 2,62 milhões de nascimentos foram registrados em 2022, sendo que 2,54 milhões são relativos a crianças nascidas em 2022 e registradas até o primeiro trimestre de 2023, em conformidade com a legislação, enquanto outros 78,7 mil registros foram de nascimentos que ocorreram em anos anteriores ou com ano de nascimento ignorado.

Todas as regiões apresentaram queda nos registros de nascimentos ocorridos em 2022. Porém, o percentual foi superior à média nacional no Nordeste (-6,7%) e no Norte (-3,8%). Sudeste (-2,6%), Centro-Oeste (-1,6%) e Sul (-0,7%) completam a lista. Entre as Unidades da Federação, a Paraíba apresentou a maior queda (-9,9%), seguida pelo Maranhão (-8,5%), Sergipe (-7,8%) e Rio Grande do Norte (-7,3%). Santa Catarina (2,0%) e Mato Grosso (1,8%) foram os únicos estados que apresentaram aumento de registros de nascimentos.

Março foi o mês com mais nascimentos, com 233,17 mil, seguido por maio (230,79 mil), enquanto outubro teve o menor número, 189 mil. “Esse comportamento confirma a tendência de anos anteriores de um maior volume de nascimentos ocorridos no primeiro semestre do ano, especialmente no mês de março”, afirma a pesquisadora.

Na análise dos registros de nascimentos ocorridos em 2022, de acordo com a idade das mães, a pesquisa confirma a tendência de mulheres tendo filhos mais tarde, embora a predominância ainda seja na faixa de 20 a 29 anos (49,2%). Entretanto, em 2010, esse percentual era de 53,1%. A tendência de queda na faixa de menos de 20 anos também se manteve: o percentual, que era de 18,5% em 2010, foi para 13,2% em 2021 e caiu para 12,1% em 2022.


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