Amazonas tem o maior percentual de moradores em domicílios particulares com renda mensal de até 1/4 do salário mínimo, mostra IBGE

O Amazonas é o estado do Brasil com o maior percentual de moradores em domicílios particulares permanentes com rendimento mensal domiciliar per capita médio de até ¼ de salário mínimo, de acordo com a pesquisa do Censo 2022 sobre Trabalho e Rendimento divulgada nesta quinta-feira (09/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com os dados, o Amazonas é destaque com a maior participação (28,4%) de moradores com Rendimento Domiciliar Per Capita (RDPC) de até ¼ de salário mínimo entre as Unidades da Federação.Os dados ficam acima da média brasileira (13,3%) detectada nas Regiões Nortee Nordeste do país, com destaque para os Estados do Amazonas (28,4%), Maranhão (26,6%) e Roraima (25,5%).

Rendimento domiciliar per capita (RDPC)

Seu valor médio é obtido a partir da soma do valor do rendimentomensal de todas as fontes, de todas as pessoas que residem no domicílio, dividindo o total obtido pelo número de pessoas que residem nele.

13,3% da população brasileira tinham rendimento domiciliar per capita de até ¼ salário mínimo

Considerando a distribuição da população por classes de rendimento em salários mínimos, 13,3% da população brasileira tinha rendimento mensal domiciliar per capita médio de até ¼ salário mínimo, em 2022. Essa participação foi superior nas Regiões Norte (23,3%) e Nordeste (22,4%) e inferior nas Regiões Sul (5,4%), Centro-Oeste (8,1%) e Sudeste (9,1%).

Todas as Unidades da Federação com percentuais acima da média brasileira (13,3%) estavam no Norte e no Nordeste, com destaque para Amazonas (28,4%), Maranhão (26,6%) e Roraima (25,5%). Já as menores participações estavam no Sul: Santa Catarina (3,8%), Paraná (5,7%) e Rio Grande do Sul (6,1%).

Na desagregação por cor ou raça, a proporção de pessoas com rendimento mensal domiciliar per capita de até ¼ salário mínimo é menor entre as pessoas de cor amarela (6,6%) e branca (8,7%) e maior entre as pessoas de cor preta (14,9%), parda (17,0%) e, principalmente indígena (41,0%).