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Amazonas

Amazonas tem aumento de valor na produção agropecuária, diz Censo

O Censo mostrou que, no Amazonas a área colhida de lavoura permanente chegou a 27.428 hectares, com 48.387 estabelecimentos com valor de produção de R$ 220,7 milhões.

A Região Norte ganhou mais 104 mil estabelecimentos agropecuários, com mais 9,67 milhões de hectares, entre 2006 e 2017, segundo o O Censo Agro 2017 divulgado na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Censo mostrou que, no Amazonas a área colhida de lavoura permanente chegou a 27.428 hectares, com 48.387 estabelecimentos com valor de produção de R$ 220,7 milhões.

Apenas a região Nordeste teve queda tanto no número (menos 131.341) quanto na área (menos 5.180.546 ha) dos estabelecimentos agropecuários. Já na região Sul, mesmo com a queda no número de estabelecimentos (menos 152.889), houve aumento na área (mais 1.094.307 ha). Na Sudeste mais 47,3 mil estabelecimentos com aumento de 5,36 milhões de hectares e na Centro-Oeste aumento de 29,7 mil estabelecimentos com aumento de 6,65 milhões de hectares.

Apesar da redução de 102.312 estabelecimentos entre 2006 e 2017, houve aumento de 4,9% (17.609.779 hectares) na área total dos estabelecimentos. Além disso, o número de produtores sem área (apicultores, extrativistas, criadores de animais em beira de estradas, etc.) caiu de 255.019, em 2006, para 77.037 em 2017.

O Censo Agro 2017 contou 5.073.324 estabelecimentos agropecuários no Brasil, com redução de 2,0% em relação a 2006. Mas a área dos estabelecimentos cresceu 5,8% no período e chegou a 351.289.816 hectares.

Brasil

Em 2017, havia 15,1 milhões de pessoas ocupadas nos estabelecimentos agropecuários. Isso representou uma queda de 1,5 milhões de pessoas em relação ao Censo Agro anterior, realizado em 2006. Nos estabelecimentos da Agricultura Familiar, a população ocupada se reduziu em 2,166 milhões de pessoas, enquanto nos estabelecimentos não caracterizados dessa forma, deu-se o oposto: um aumento de 702,9 mil trabalhadores.

Cerca de 77% dos estabelecimentos foram classificados como de Agricultura Familiar e foram responsáveis por 23% do valor da produção, ocupando 23% da área total dos estabelecimentos agropecuários. Trabalhavam na Agricultura Familiar cerca de 10,1 milhões de pessoas, ou 67% da mão de obra dos estabelecimentos agropecuários.

A média de ocupados por estabelecimento caiu de 3,2 pessoas, em 2006, para 3,0 pessoas, em 2017. Em sentido oposto, o número de tratores cresceu 49,9% no período e chegou a 1,22 milhões de unidades.

De 2006 para 2017, cresceu em 143% a contratação de mão de obra para os estabelecimentos agropecuários com intermediação de terceiros (empreiteiros, cooperativas e empresas), passando de 251.652 para 611.624 no período.

O número de produtores que declararam ter acesso à Internet cresceu 1.900%, passando de 75 mil, em 2006, para 1.430.156 em 2017, sendo 659 mil através de banda larga e 909 mil, via internet móvel.

Cerca de 1,7 milhão de produtores informaram ter utilizado agrotóxicos em 2017, um aumento de 20,5% em relação a 2006. Na série histórica dos censos agropecuários, esse número variou bastante, chegando ao seu ponto mais alto (quase 2 milhões) em 1980, e ao nível mais baixo (quase 1,4 milhão) em 2006.


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