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Amazonas

Amazonas tem a menor quantidade de tomógrafos por 100 mil habitantes no Brasil, aponta pesquisa do IBGE

Maior proporção dos profissionais está concentrada no Sudeste (29,7) e no Sul (27,1), enquanto as regiões Norte (13) e Nordeste (16,5) aparecem distantes

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Amazonas é o estado do Brasil com o menor número de tomógrafos por 100 mil habitantes em 2023, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta-feira,4/12, com a análise sobre as condições de vida da população brasileira.

Na avaliação da distribuição dos tomógrafos no território, registra-se que, em 2019, Amazonas e Roraima apresentaram a menor razão de cobertura com aproximadamente 1 tomógrafo por 100 mil habitantes e o Distrito Federal apresentou a maior, com 5,0. Em 2023, a menor relação número de tomógrafo por 100 mil habitantes permaneceu para o Amazonas (1,2) e a mais alta ficou com o Distrito Federal (7,2).

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O tomógrafo é um equipamento importante para diagnosticar e auxiliar no tratamento de uma série de doenças e condições de saúde, como acidentes vasculares cerebrais, aneurismas, pneumonias, neoplasias, entre outros. Mostrou-se também muito relevante durante a pandemia de COVID-19 e a falta desse equipamento em funcionamento em muitos estabelecimentos de saúde explicitou lacunas para o acesso a tratamentos necessários para debelar a crise de saúde pública pela qual o País passou.

O número de tomógrafos, segundo o CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde), era de 4 853, em 2019, e, em 2023, 6 425 unidades, o que representou crescimento de 32,4%. A taxa por 100 mil habitantes cresceu de 2, em 2019, para 3, em 2023, na média Brasil (Gráfico 17). Ao mesmo tempo, diferenças regionais permanecem relevantes, oito Unidades da Federação continuaram com a mesma média por 100 mil habitantes no período em foco. Para Amazonas e Sergipe, o indicador manteve-se em 1 por 100 mil; para Pará, Ceará e Bahia, o indicador foi 2 por 100 mil em 2019 e 2023; e, em São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, o indicador permaneceu em cerca de 3 por 100 mil.


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