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Amazonas

Amazonas: Setor de serviços cai 1,5% em junho e soma alta de 4,4% no semestre, diz IBGE

A receita nominal de setor no Amazonas caiu 1,4% em junho, mas acumula crescimento de 7,8% no primeiro semestre de 2023.

Dados indicam que apenas 31% elaboraram produtos ou serviços para atender esse público. (Foto:Reprodução)

O volume de serviços prestados no Amazonas registrou retração de 1,5% em junho. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


No Estado, o setor acumula crescimento de 4,4% no semestre de janeiro a junho de 2023 e de 6,1% nos 12 meses anteriores.

A receita nominal de setor no Amazonas caiu 1,4% em junho, mas acumula crescimento de 7,8% no primeiro semestre de 2023 e de 10,7% nos últimos meses.

Brasil

O volume de serviços prestados no país registrou expansão de 0,2% em junho. Essa é a segunda taxa positiva seguida do setor, que acumula alta de 1,6% nesse período, segundo o IBGE.

No primeiro semestre do ano, o setor acumula alta de 4,7%, e nos últimos 12 meses, de 6,2%. Na comparação com junho do ano passado, o volume de serviços cresceu 4,1%, 28ª taxa positiva seguida nesse indicador.

Com isso, o setor de serviços opera 12,1% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, e 1,5% abaixo do ápice da série histórica do IBGE, atingido em dezembro do ano passado.

Dezesseis unidades da federação acompanharam o resultado positivo do país em junho na comparação com o mês anterior.

Entre elas, os maiores impactos mais vieram de São Paulo (0,3%) e do Paraná (1,9%), seguidos por Distrito Federal (2,9%) e Minas Gerais (0,9%). Já a principal contribuição negativa veio do Rio de Janeiro (-2,4%).

Setores

Três das cinco atividades investigadas pela pesquisa cresceram em junho. Os serviços profissionais, administrativos e complementares (0,8%) recuperaram parte da queda (-1,2%) acumulada nos dois meses anteriores.

Com avanço de 1,9% em junho, os serviços prestados às famílias acumulam ganho de 4,1% nos últimos três meses. “O segundo maior impacto sobre o índice geral veio dessa atividade, que foi impulsionada pelo crescimento da receita de empresas de restaurantes e de espetáculos teatrais e musicais”, destaca o pesquisador.

Já os serviços de informação e comunicação (0,5%) ficaram no campo positivo pelo segundo mês seguido, acumulando alta de 1,3% no período. Esse resultado está relacionado ao bom desempenho das empresas de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet e de desenvolvimento e licenciamento de softwares.

No lado negativo, os transportes variaram -0,3%, após terem avançado 2,2% no mês anterior. O resultado foi pressionado por quatro segmentos: gestão de portos e terminais, o transporte aéreo de passageiros, o transporte rodoviário coletivo de passageiros e o transporte por navegação interior de carga.

Comparação anual

Na comparação de junho de 2023 com o mesmo mês do ano passado, quatro das cinco atividades se expandiram, com destaque para o setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,7%), que exerceu a principal contribuição positiva sobre o resultado geral.

Esse crescimento foi relacionado, principalmente, ao aumento de receita das empresas ramos de rodoviário de carga, transporte aéreo de passageiros, armazenamento, transporte por navegação interior de carga e navegação de apoio marítimo e portuário.

As outras atividades que avançaram nessa comparação foram informação e comunicação (5,6%), profissionais, administrativos e complementares (3,5%) e serviços prestados às famílias (5,8%). O setor de outros serviços (-1,4%) foi o único com queda frente a junho do ano passado.

De janeiro a junho deste ano, quatro das cinco atividades pesquisadas cresceram. A maior contribuição para esse resultado veio do setor de transporte, serviços auxiliares aos transportes e correio (5,6%).

Também avançaram as seguintes atividades: informação e comunicação (5,3%), serviços profissionais, administrativos e complementares (4,4%) e serviços prestados às famílias (5,8%). Já o segmento de outros serviços ficou estável (0,0%) no primeiro semestre.

Na passagem de maio para junho, o índice de atividades turísticas variou -0,4%, após ter avançado nos dois meses anteriores, com ganho acumulado de 4,3% nesse período.

O segmento de turismo se mantém acima do patamar pré-pandemia (4,9% superior ao nível registrado em fevereiro de 2020) e se encontra 2,6% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.


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