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Amazonas

Amazonas registrou 33 mil casos de malária de janeiro a julho de 2024 e FVS-AM recomenda uso de redes com inseticidas

A instituição reforçou a importância do uso dos mosquiteiros impregnados com inseticida na prevenção da doença, que apresenta maior transmissão da doença em período de estiagem.

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A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), informou que o Amazonas que registrou 33 mil casos de malária de janeiro a julho deste ano. A instituição reforçou a importância do uso dos mosquiteiros impregnados com inseticida na prevenção da doença, que apresenta maior transmissão da doença em período de estiagem.

Os mosquiteiros são encaminhados aos municípios, pela FVS-RCP, e distribuídos à população residente em áreas vulneráveis à doença, como áreas rurais e territórios indígenas, por meio das vigilâncias em saúde municipais. “A distribuição de mosquiteiros impregnados é uma das estratégias na prevenção da malária para as áreas vulneráveis”, destaca a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim.

Ao oferecer uma barreira física e química, esses mosquiteiros ajudam a prevenir picadas dos mosquitos durante o sono, o que reduz significativamente a transmissão da doença. O instrumento pode ser usado tanto em camas como em redes. O inseticida tratado no mosquiteiro permanece ativo por vários meses, visando a proteção contínua.

A malária, causada pelo parasita Plasmodium, é transmitida por mosquitos Anofelinos infectados. Fazendo uso do mosquiteiro impregnado, é aumentada a proteção contra a doença, principalmente no horário de preferência de circulação do mosquito que ocorre durante a noite.

Quem reside em área com maior circulação do mosquito, recebe visitas técnicas de profissionais de saúde que oferecem a instalação dos mosquiteiros impregnados. “É importante que o morador receba a equipe e permita a instalação desses mosquiteiros, além de seguir todas as orientações que esses profissionais para o cuidado com o equipamento, visando a maior durabilidade e eficácia desse instrumento para controle vetorial”, acrescenta Emily Silva, da gerência de malária e hemoparasitas no Departamento de Vigilância Ambiental da FVS-RCP.

Além do mosquiteiro impregnado, outras estratégias também podem ser utilizadas para prevenir a malária, como telar portas e janelas das casas.

O mosquiteiro impregnado com inseticida deve ser usado na cama ou na rede das 17h às 7h. Durante o dia, o mosquiteiro deve ficar enrolado. A conservação do mosquiteiro inclui a lavagem do equipamento, a cada três meses, usando água e sabão neutro. Não esfregar com escova para evitar rasgar o equipamento. Secar o mosquiteiro normalmente à sombra e em ambientes ventilados.


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