Amazonas registra a maior taxa de inadimplência de aluguel em agosto, aponta índice Superlógica

O Amazonas registrou a maior taxa de inadimplência de aluguel no Brasil, em agosto de 2024,, com 13,66% . A Paraíba (11,58%) e o Pará (6,27%) completam o ranking dos maiores índices de inadimplência locatícia em agosto. Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, uma plataforma de soluções para os mercados condominial e imobiliário.

De acordo com o levantamento, a inadimplência de aluguel no Brasil atingiu seu menor percentual em agosto, registrando um percentual de 3,12%. A redução foi de 0,29 ponto percentual em relação a julho, quando o índice foi de 3,41%, e de 0,74 pp na comparação ao pico do ano, registrado em fevereiro e abril, que foi de 3,86%.

Entre as regiões do país, o Norte lidera o ranking com a maior taxa de inadimplência do período, com 5,12%, seguido pelo Nordeste (4,91%), Centro-Oeste (2,84%), Sudeste (2,82%) e Sul (2,54%).

“Nessas regiões (Norte e Nordeste), há mais uso do fiador e também há diferenças no cenário macroeconômico em comparação com as outras”, avalia Manoel Neto, diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica.

Para quem acompanha o setor, a redução já era esperada. De acordo com Manoel Neto, esse é um período em que as famílias costumam diminuir os gastos extras. Ele também destaca que as imobiliárias estão cada vez mais adotando garantias financeiras em vez de fiadores, o que assegura o pagamento.

“Dois fatores explicam essa redução. Primeiro, é uma época do ano em qeas famílias têm menos despesas extras, como o pagamento do Imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) e a compra de material escolar. Além disso, muitas imobiliárias estão restringindo o uso do fiador e adotando garantias financeiras”, explica.

O levantamento da empresa, que marcou presença evento Conecta Imobi 2024, indicou que, nos imóveis residenciais, o maior índice de inadimplência foi na faixa de aluguel acima de R$ 13 mil, com 5,25%. O menor índice foi registrado em imóveis de R$ 2 mil a R$ 3 mil, com 1,74%. Para imóveis comerciais, a faixa até R$ 1 mil apresentou a maior taxa (6,12%), enquanto a faixa de R$ 1 mil a R$ 2 mil teve a menor taxa (3,51%).

Os estados com as menores taxas são Alagoas (1,93%), Santa Catarina (2,18%), Sergipe (2,21%) e o Distrito Federal (2,33%). O Rio de Janeiro está na 11ª posição, com 3,88% de inadimplência no período.

Confira o ranking completo:

Amazonas: 13,66%
Paraíba: 11,58%
Pará: 6,27%
Ceará: 6,11%
Maranhão: 5,93%
Acre: 5,23%
Rondônia: 5,19%
Bahia: 4,07%
Piauí: 3,96%
Pernambuco: 3,94%
Rio de Janeiro: 3,88%
Rio Grande do Norte: 3,85%
Goiás: 3,72%
Roraima: 3,66%
Mato Grosso: 3,46%
Tocantins: 3,07%
Rio Grande do Sul: 2,85%
Minas Gerais: 2,83%
Espírito Santo: 2,68%
Paraná: 2,66%
Mato Grosso do Sul: 2,61%
São Paulo: 2,61%
Amapá: 2,60%
Distrito Federal: 2,33%
Sergipe: 2,21%
Santa Catarina: 2,18%
Alagoas: 1,93%

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