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Amazonas registra a 8ª maior taxa de desemprego do País no 3ª trimestre de 2024, aponta Pnad Contínua do IBGE divulgada nesta sexta-feira (22/11)

No Amazonas a taxa de desocupação passou de 7,9% no 2º trimestre para 8,1%no 3º trimestre de 2024, permanecendo estável, segundo o IBGE.

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Com 8,1%, o Amazonas ficou com a 8ª maior taxa de desemprego do País no terceiro trimestre deste ano, acima da média nacional, que caiu para 6,4%, uma redução de 0,5 ponto percentual frente ao segundo trimestre (6,9%), segundo dados da Pnad Contínua, divulgados nesta sexta-feira (22/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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No Amazonas a taxa de desocupação passou de 7,9% no 2º trimestre para 8,1%no 3º trimestre de 2024, permanecendo estável, segundo o IBGE. A taxa de subutilização da mão-de-obra no Estado ficou em 15,7%. O percentual de pessoas ocupadas como conta própria no Estado ficou em 30,3%. A taxa de informalidade da população ocupada foi a 4ª mais alta do País: 50,1%

Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em 7 das 27 Unidades da Federação (UFs), mantendo-se estável nas outras 20. As maiores taxas foram de Pernambuco (10,5%), Bahia (9,7%), Distrito Federal (8,8%) e Rio Grande do Norte (8,8%), e as menores, de Santa Catarina (2,8%), Mato Grosso (2,3%) e Rondônia (2,1%).

E, em três estados do país, a taxa de desemprego já está inferior a 3%. Por outro lado, em Pernambuco, supera 10%.

Confira:

As menores taxas de desemprego (estados com índice menor do que a média nacional)

Rondônia: 2,1%
Mato Grosso: 2,3%
Santa Catarina: 2,8%
Mato Grosso do Sul: 3,4%
Paraná: 4%
Espírito Santo: 4,1%
Tocantins: 5%
Rio Grande do Sul: 5,1%
Goiás: 5,1%
São Paulo: 6%
Roraima: 6,2%

As maiores taxas de desemprego (estados com índice maior do que a média nacional)

Pernambuco: 10,5%
Bahia: 9,7%
Rio Grande do Norte: 8,8%
Distrito Federal: 8,8%
Rio de Janeiro: 8,5%
Sergipe: 8,4%
Amapá: 8,3%
Amazonas: 8,1%
Piauí: 8%
Paraíba: 7,8%
Alagoas: 7,7%
Maranhão: 7,6%
Acre: 7,4%
Pará: 6,9%
Ceará: 6,7%

A taxa de 6,4% da média nacional representa o menor patamar de desemprego para este período desde o início da série histórica, iniciada em 2012. O recuo foi observado em sete das 27 unidades da federação, segundo dados da Pnad Contínua, divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE.

No terceiro trimestre, tiveram queda na taxa de desemprego os estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia e Bahia. Já nos outros estados a taxa se manteve estável, com leves oscilações para cima ou para baixo.

Na avaliação de William Kratochwill, analista da pesquisa, a queda do desemprego tem relação com a chegada do segundo semestre do ano.

— Esse é um período em que as indústrias iniciam o ciclo de contratações voltado à produção e formação de estoques, visando a atender ao aumento do consumo no final do ano. No último trimestre, a ocupação na indústria registrou um acréscimo de mais de 400 mil vagas — destaca.

Desemprego de longo prazo recua

A pesquisa mostra ainda que o desemprego recuou acima dos 10% em todas as faixas de tempo de procura por trabalho. O número de pessoas que buscavam trabalho por dois anos ou mais recuou para 1,5 milhão, o menor valor para um terceiro trimestre desde 2014.

A economia aquecida, segundo o analista do IBGE, se reflete na diminuição do tempo de busca por trabalho.

— Como consequência, reduz-se o número de pessoas que estavam há mais de dois anos procurando por uma ocupação — observa Kratochwill.

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