Amazonas
Amazonas não consegue diminuir o desemprego, diz pesquisa do IBGE
São Paulo foi o único Estado a registrar queda na taxa de desemprego no 3º trimestre, na comparação com os 3 meses anteriores, segundo a pesquisa.
O Amazonas não conseguiu diminuir os percentuais de trabalhadores desempregados no último ano. De acordo com os números da pesquisa divulgada nesta terça-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação no Estado permaneceu estável no 3º trimestre deste ano, tanto na comparação com o 3º anterior quando com relação ao terceiro trimestre 3º do ano passado.
A taxa de desocupação no Amazonas, no 3° trimestre de 2019 ficou em 13,3%, contra 13,9% no trimestre anterior e 13,1% no 3° trimestre de 2018. A taxa de desemprego no país ficou em 11,8% no 3º trimestre deste ano, atingindo 12,5 milhões de brasileiros. São Paulo foi o único Estado a registrar queda na taxa de desemprego no 3º trimestre, na comparação com os 3 meses anteriores, segundo a pesquisa.
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria era de 26,0%. Os maiores percentuais foram registrados no Amapá (36,7%), Pará (35,7%) e Amazonas (33,3%). Já os menores foram no Distrito Federal (20,7%), Mato Grosso do Sul (21,2%) e Santa Catarina (21,7%).
A taxa composta de subutilização da força de trabalho no 3° trimestre deste ano, no Amazonas, ficou em 27,2%. O percentual de pessoas de 14 anos ou mais de idade, no Estado, ocupadas na categoria conta própria do trabalho principal variou de 32,9% em 2018 para 33,3%, na comparação entre o 3° trimestre de 2018 e o 3° trimestre de 2019, segundo a pesquisa.
Manaus
Em relação às outras capitais, a taxa de desocupação registrada em Manaus (17,2%) manteve-se entre as três maiores, abaixo de Macapá e Recife, ambas com taxa de 17,4%. As menores taxas ficaram em: Goiânia (6,3%), Campo Grande (6,8%) e Florianópolis (8,6%).
Em relação às regiões metropolitanas (RM), a taxa de desocupação registrada em Manaus (16%) foi a quinta maior. As maiores foram registradas no Recife (18,1%), na RM de Macapá (17,4%) e na RM de Salvador (16,7%). As menores taxas ficaram na RM de Florianópolis (8%), de Goiânia (8,2%) e Porto Alegre (10,1%).
No 3º trimestre de 2019, o nível da ocupação dos homens, no Brasil, foi estimado em 64,6% e o das mulheres, em 45,9%. O comportamento diferenciado deste indicador entre homens e mulheres foi verificado nas cinco Grandes Regiões, com destaque para a Norte, onde a diferença entre homens e mulheres foi a maior (22,7 pontos percentuais), e Sudeste e Sul, com as menores diferenças (18,0 pontos percentuais).
Em relação ao tempo de procura, no Brasil, no 3º trimestre de 2019, 46,9% dos desocupados estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho. Entre 2012 e 2015, houve redução da proporção de desocupados que buscavam trabalho há 2 anos ou mais. Contudo, a partir de 2016, esse contingente apresentou crescimentos sucessivos, atingindo o maior percentual (25,6%) no 3º trimestre de 2018 e decrescendo para 25,2% no 3° trimestre de 2019.
Em números absolutos, 1,8 milhão de desocupados buscavam trabalho há menos de um mês, enquanto 3,2 milhões procuravam uma ocupação há 2 anos ou mais.
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