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Amazonas fica entre os estados com maiores índices de endividamento das famílias em janeiro, aponta Peic

A pesquisa aponta que, no País, em janeiro, 78,1% das famílias relataram estar endividadas, no entanto a maior parte (32,2%) disse estar pouco endividada.

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Em janeiro, o Amazonas foi segundo Estado brasileiro com o maior índice de famílias com contas em atraso e o terceiro com o maior índice de famílias que não terão condições de pagar as dívidas em atraso. É o que aponta a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quinta-feira (01/02) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Na comparação com janeiro do ano anterior, a diferença foi pouca. Em janeiro de 2024, 81,9% das famílias do Amazonas relataram estar endividadas, contra 85,2% em janeiro de 2023. O percentual de dívidas em atraso em janeiro de 2024 foi de 51,7%, contra 45,4% no mesmo mês de 2023. E o de famílias que não terão condições de pagar as contas atrasadas foi de 18,9%, em janeiro de 2024, contra 20,2% em janeiro de 2023.

A pesquisa aponta que, no País, em janeiro, 78,1% das famílias relataram estar endividadas, no entanto a maior parte (32,2%) disse estar pouco endividada. O percentual de dívidas em atraso manteve tendência de queda, com as famílias atrasando, cada vez mais, por menos tempo o pagamento das suas dívidas. Estima-se que essas tendências permaneçam ao longo do ano, com as famílias organizando as suas finanças e tendo mais renda para movimentar o comércio.

O Paraná foi o Estado que apresentou o maior nível de endividamento. Em janeiro, 17 Unidades Federativas apresentaram percentual acima do resultado nacional. Em relação à inadimplência, o Rio Grande do Norte foi o Estado que apresentou o maior nível de famílias com contas em atraso. Enquanto o Rio de Janeiro foi o Estado que apresentou o maior nível de famílias sem condições de pagar as dívidas atrasadas.

Na média nacional, entre as famílias com renda até três salários mínimos, 35,6% estão inadimplentes e 16,4% não sabem como vão quitar os atrasados. Apesar de esta ser a faixa de renda com maiores índices de dívidas em atraso, a inadimplência teve queda de 3,1 pontos percentuais (p.p.), na comparação anual, e de 0,7 p.p. em relação ao mês anterior.

O endividamento aumentou entre os consumidores com ensino médio completo e atingiu 78,5%. O crescimento foi de 0,5 p.p. no mês e 1,1 p.p. no ano. Eles também estão mais inadimplentes na comparação com janeiro de 2023: houve um ligeiro aumento, de 0,2 p.p., fazendo o índice chegar a 27,3%. Em relação a dezembro, no entanto, houve queda de 0,4 p.p.

Na outra ponta, os com menor escolaridade diminuíram o seu grau de endividamento, fechando o mês em 72,1%, 1,6 p.p. a menos que em dezembro. No ano, a queda foi de 5,5 p.p. A inadimplência entre esse grupo também caiu, e de forma mais significativa: em janeiro, eram 29,3% dos consumidores com menos escolaridade que estavam com contas atrasadas, uma queda de 3,4 p.p. em relação a dezembro e de 2,1 p.p. no comparativo com janeiro de 2023.

Veja a íntegra da pesquisa.


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