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Amazonas

Amazonas está entre os estados com crescimento de síndrome respiratória grave, diz Boletim da Fiocruz

Na região Norte o cenário predominante é de manutenção do sinal de crescimento, enquanto no Nordeste já se observa interrupção dessa tendência.

Aumento de casos de SRAG na região Norte foi destaque no boletim da Fiocruz. (Foto: Pixabay)

O mais recente Boletim InfoGripe da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta quarta-feira, 3/8, revela que o Amazonas aparece entre os estados do Brasil com sinal de crescimento na tendência de longo prazo da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19.

O novo Boletim InfoGripe Fiocruz aponta que apenas na região Norte ainda há sinal majoritário de alta de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Referente à Semana Epidemiológica (SE) 30, período de 24 a 30 de julho, o Boletim tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 1° de agosto.

A presente atualização indica queda nas tendências de longo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas). Enquanto há a manutenção do predomínio de sinal de crescimento no norte, o Boletim mostra que a maioria dos estados do sudeste, centro-oeste e sul aponta para manutenção de queda e, no nordeste, existe um sinal predominante de interrupção do crescimento, com alguns estados já iniciando queda.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 1,9% para influenza A; 0,1% para influenza B; 5,6% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 79,1% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 0,9% para influenza A; 0,1% para influenza B; 0,1% para VSR; e 95,7% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Os dados referentes aos resultados laboratoriais por faixa etária seguem apontando, portanto, para o amplo predomínio de Covid-19, especialmente na população adulta. Nas crianças de 0 a 4 anos, o volume de casos associados ao Sars-CoV-2 se manteve acima daquele observado para o VSR nas últimas quatro semanas.

Estados

Apenas oito das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a SE 30: Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Roraima e Sergipe. Os demais estados e o Distrito Federal mostram estabilidade ou queda na tendência de longo prazo até o mesmo período.

A análise das curvas de cada UF indicam que a maioria dos estados da metade sul do país (sudeste, sul e centro-oeste) encontra-se em situação de estabilidade ou queda, exceto no Mato Grosso, que mantém sinal de crescimento. No nordeste, a maioria dos estados apresenta sinais de interrupção de crescimento, com alguns já indicando início de queda.

Em contrapartida, no norte ainda há sinais de crescimento no Amazonas, Pará, Amapá e Roraima, embora com indicativo de desaceleração nos dois primeiros. No Rio Grande do Sul e Santa Catarina, observa-se manutenção de patamar elevado em crianças, contrastando com o sinal de queda lenta na população adulta. De acordo com os pesquisadores do InfoGripe, tal situação indica que o cenário ainda é instável e exige cautela.

Capitais

Boletim aponta que sete das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a SE 30: Belém (PA), Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Macapá (AP), Palmas (TO), Porto Alegre (RS) e Teresina (PI).

Pelos indicadores de transmissão comunitária, apenas duas capitais integram macrorregiões de saúde que apresentam incidência de casos semanais abaixo do nível considerado alto e uma capital encontra-se em nível extremamente alto. Das 27 capitais, uma está em macrorregião de saúde em nível pré-epidêmico (São Luís), outra em macro em nível epidêmico (Palmas), 23 em macros em nível alto (Aracaju, Belém, Boa Vista, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, Teresina e Vitória), duas em nível muito alto (Belo Horizonte e Florianópolis), e nenhuma em nível extremamente alto.

A presente atualização indica queda nas tendências de longo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas).

Enquanto há a manutenção do predomínio de sinal de crescimento no norte, o Boletim mostra que a maioria dos estados do sudeste, centro-oeste e sul aponta para manutenção de queda e, no nordeste, existe um sinal predominante de interrupção do crescimento, com alguns estados já iniciando queda.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 1,9% para influenza A; 0,1% para influenza B; 5,6% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 79,1% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 0,9% para influenza A; 0,1% para influenza B; 0,1% para VSR; e 95,7% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Os dados referentes aos resultados laboratoriais por faixa etária seguem apontando, portanto, para o amplo predomínio de Covid-19, especialmente na população adulta. Nas crianças de 0 a 4 anos, o volume de casos associados ao Sars-CoV-2 se manteve acima daquele observado para o VSR nas últimas quatro semanas.

 


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