Amazonas: Conselho Regional defende vacinação de Médicos Veterinários

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas divulgou nota, nesta quarta-feira, 09/02, defendendo o direito dos médicos veterinários de receberem, como grupo prioritário, a vacina contra a Covid-19. A nota, assinada pelo presidente da entidade, Haruo Takatani, diz que “de acordo com a Resolução 213/CNS, de março de 1997, o Médico-veterinário é considerado como profissional de saúde, o que inclui a categoria no grupo alvo, de acordo com o calendário de vacinação estipulado pelas autoridades de Saúde”.

A nota é uma resposta a comentários veiculados nos meios de comunicações questionando a presença de médicos-veterinários na lista dos contemplados para vacinação contra Covid-19, “como se a categoria não estivesse entre os profissionais de saúde, gerando polêmica”.

Segundo o presidente da entidade, “ o Plano Nacional de operacionalização da vacinação contra a Covid-19 e no Informe técnico produzido pelo Ministério da Saúde, de 18 de janeiro de 2021, no seu Anexo I define como trabalhadores dos serviços de saúde todos aqueles que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde”. E, “desta maneira, compreende médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, odontólogos, fonoaudiólogos, psicólogos, serviços sociais, médicosveterinários, profissionais de educação física e seus respectivos técnicos e auxiliares ficando sob responsabilidade dos municípios a definição do calendário de vacinação”.

Ele diz que, quando iniciou a pandemia, o Ministério da Saúde convocou todos os médicos-veterinários a se cadastrarem em um programa e realizarem um curso preparatório para que fossem chamados a atuar na linha de frente, caso fosse necessário.

E acrescenta: “o trabalho de médicos-veterinários vai muito além do atendimento clínico de animais de estimação (cães e gatos), mas essa atuação também protege a saúde humana através do controle de zoonoses. Os médicos-veterinários estão presentes em diversas áreas de atuação, como clínicas, consultórios, inspeção e defesa sanitária, controle e qualidade de alimentos de origem animal, produção de vacinas, ensino e pesquisa, gestão de zoonoses, vigilância ambiental, epidemiológica e sanitária e em diversas frentes que são responsáveis pela prevenção de doenças, integrando a saúde única que é formado por três pilares indissociáveis, que são a saúde humana, animal e ambiental, o que os torna mais susceptível ao contágio no novo coronavírus”.

Veja a Nota de Esclarecimento