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Amazonas

Vídeo: cemitério de Manaus passa a fazer sepultamentos em valas comuns

A Prefeitura de Manaus informou que passou a trabalhar no sistema de trincheiras, preservando a identidade dos corpos e o respeito às famílias.

Os serviços de sepultamento no Cemitério Nossa Senhora de Aparecida, conhecido como Cemitério do Tarumã, em Manaus, passara a ser feitas em valas comuns, com até 10 caixões, em função da alta demanda. A Prefeitura de Manaus informou que passou a trabalhar no sistema de trincheiras, preservando a identidade dos corpos, com o distanciamento previsto e para que as famílias, depois, possa fazer a identificação dos locais.

De acordo com a Prefeitura, está sendo preservada a identidade do corpos e os laços familiares, no novo sistema que já é utilizado por algumas outras cidades e países que sofrem com o grande aumento de demanda de sepultamentos simultâneos.

Contêineres frigoríficos foram instalados no Cemitério Nossa Senhora Aparecida, no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus, para comportar a alta demanda de caixões que estão sendo enviados de hospitais públicos da capital, muitos de vítimas do novo coronavírus. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram filas de carros de funerárias aguardando para sepultamento de pessoas.

A Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp), responsável pela administração do cemitério, informou que os contêineres frigoríficos serão usados para comportar os caixões que estão vindo dos hospitais públicos, a espera dos respectivos sepultamentos. “Isso foi feito para poder liberar os carros do S.O.S Funeral, em imediato, para atender com eficiência e rapidez às demandas”, disse o órgão, por meio de assessoria de imprensa.

A Prefeitura de Manaus informou que, com o aumento na demanda do cemitério público Nossa Senhora Aparecida, no Tarumã, em consequência da Covid-19, e devido aos consecutivos conflitos entre familiares e a imprensa, o acesso ao local está restrito às famílias que forem enterrar os seus entes queridos, na quantidade máxima de cinco pessoas, conforme o Decreto nº 4.801, de 11 de abril de 2020, publicado no Diário Oficial do Municipal (DOM). A medida visa preservar a privacidade das famílias enlutadas e também considera o risco de propagação do novo coronavírus.


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