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Amazonas cai cinco posições no ranking de PIB per capita dos estados, aponta IBGE

O PIB per capita é a divisão do valor da soma de todos os bens e serviços produzidos pelo número da população.

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O Amazonas caiu da 9ª para a 14ª posição no ranking dos estados brasileiros com maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita de 2002 a 2020 e teve sua participação reduzida de 1,5% para 1,4% em relação ao PIB nacional em 2022. Os dados são das Contas Regionais divulgadas nesta quinta-feira (14/11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. O PIB per capita é um indicador que mede a relação entre a produção de bens e serviços de um país e sua população. É calculado o PIB) pelo número de habitantes de um país ou estado.

De acordo com IBGE, o PIB do Amazonas cresceu 3,3% de 2021 para 2022, e o PIB per capita chegou a R$ 36.827, ficando em terceiro lugar na Região Norte, atrás do de Rondônia e do Tocantins.

Em 2022, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil atingiu 10,1 trilhões com crescimento em volume de 3,0% na comparação com 2021. Entre as 27 unidades da federação, 24 tiveram alta no PIB, sendo Rio Grande do Sul (-2,6%), Espírito Santo (-1,7%) e Pará (-0,7%) as únicas exceções. As maiores elevações, por sua vez, ocorreram em Roraima (11,3%), Mato Grosso (10,4%), Piauí (6,2%) e Tocantins (6,0%).

Entre as unidades da federação, as maiores elevações do PIB ocorreram em Roraima (11,3%), Mato Grosso (10,4%), Piauí (6,2%), Tocantins (6,0%) e Acre (6,0%). O desempenho da Agropecuária teve contribuição decisiva para o resultado de 2022 nestes estados, com destaque para o cultivo de soja que, embora não tenha tido desempenho positivo na média nacional, teve crescimento na Região Norte e parte do Centro-Oeste.

As únicas unidades da federação a registrarem queda em volume do PIB em 2022, na comparação com o ano anterior, foram Rio Grande do Sul (-2,6%), Espírito Santo (-1,7%) e Pará (-0,7%).

Em termos de participação no PIB, entre 2021 e 2022, houve aumento de 1,0 ponto percentual (p.p.) na Região Sudeste, de 0,3 p.p. na Região Centro-Oeste, e redução nas Regiões Sul (-0,7 p.p.), e Norte (- 0,6 p.p.). Já a Região Nordeste manteve sua participação.

Entre 2002 e 2022, as Regiões Centro-Oeste e Norte registraram os maiores ganhos relativos de participação no PIB do país, com avanços de 2,0 p.p. e 1,0 p.p., respectivamente. A única região a perder participação na série foi a Sudeste (-4,1 p.p.), com a redução dos pesos das economias de São Paulo (-3,8 p.p.) e Rio de Janeiro (-0,9 p.p.). Mato Grosso teve o maior acréscimo de participação (1,2 p.p.), seguido por Santa Catarina, (0,9 p.p.) e Minas Gerais (0,7 p.p.).

O PIB per capita do Brasil, em 2022, foi R$ 49.638,29 e o Distrito Federal manteve-se como a unidade da federação com o maior PIB per capita brasileiro, com valor de R$ 116.713,39: 2,4 vezes maior que a média nacional. Rio de Janeiro ocupou a segunda posição, com R$ 71.849,66, seguido por São Paulo, com R$ 70.470,53. O cálculo considerou a população residente dos primeiros resultados Censo Demográfico 2022.

No ranking dos 10 maiores PIB per capita, aparecem apenas unidades da federação das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Na Região Centro-Oeste, além da primeira posição ocupada pelo Distrito Federal, ao longo de toda a série, destaca-se o avanço relativo do Mato Grosso, que saiu da 11ª para a quarta posição, entre 2002 e 2022.


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