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Amazonas

IBGE: Amazonas acumula, até julho, maior variação anual do Brasil no Índice da Construção Civil

O Índice da Construção Civil (Sinapi), em julho, no Amazonas foi de 11,15%, e alcançou a maior variação anual do Brasil, em comparação com outras unidades da federação

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta sexta-feira (11/8) registra que o Índice da Construção Civil (Sinapi), em julho, no Amazonas, foi 0,19% . No entanto, o acumulado nos últimos doze meses foi de 11,15%, a maior variação do Brasil, em comparação com outras unidades da federação incluídas no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil, que considera a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil.

No ano, o Amazonas aparece também nos cenários nacional e regional com a maior variação anual percentual no setor, com o índice de 4,48%. O preço do metro quadrado no Amazonas alcançou R$ 1.754,01.

Brasil

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) foi de 0,23% em julho, caindo 0,16 ponto percentual em relação ao índice de junho (0,39%). O acumulado nos últimos 12 meses foi para 3,52%, resultado abaixo dos 4,82% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. O índice de julho de 2022 foi de 1,48%.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em junho fechou em R$ 1.706,50, passou em julho para R$ 1.710,37, sendo R$ 1.001,78 relativos aos materiais e R$ 708,59 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,01%, muito próxima da estabilidade, ficando 0,29 ponto percentual acima da taxa do mês anterior. Em junho a parcela dos materiais tinha registrado queda de 0,28%. Considerando o índice de julho de 2022 (1,38%), em julho de 2023 houve queda de 1,37 ponto percentual.

Já a mão de obra, com menos acordos coletivos firmados este mês em relação ao anterior, teve taxa de 0,53%, uma queda de 0,83 ponto percentual em relação a junho (1,36%). Com relação a julho de 2022, houve queda de 1,09 ponto percentual (1,62%).

De janeiro a julho os acumulados foram: 0,05% (materiais) e 4,51% (mão de obra). Já os acumulados dos últimos 12 meses ficaram em 1,39% (materiais) e 6,65% (mão de obra).

Região Sudeste registra maior variação mensal em julho

A Região Sudeste, apesar das quedas observadas na parcela dos materiais em Minas Gerais e Espírito Santo, sofreu influência do acordo coletivo firmado no Rio de Janeiro e ficou com a maior variação regional em julho: 0,46%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,08% (Norte), 0,08% (Nordeste), 0,18% (Sul) e -0,09% (Centro-Oeste).

Rio de Janeiro registra a maior alta do mês

Com reajuste observado nas categorias profissionais e alta na parcela dos materiais, Rio de Janeiro foi o estado que registrou a maior taxa em julho, 2,69%.


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