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Amazonas

Aeroportos de Manaus, Tefé e Tabatinga estão na lista de privatizações

De acordo com a publicação, “o resultado inclui 132 participações acionárias diretas ou indiretas da União, com potencial para negociação pulverizada no mercado ou em bloco.

Com a iminente aprovação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, o governo Jair Bolsonaro (PSL) prepara uma nota etapa da sua estratégia para alavancar a economia do país. O ministro da Economia, Paulo Guedes, vai se dedicar a partir de agora a acelerar as privatizações, que foram conduzidas em marcha lenta nestes primeiros seis meses do ano para evitar contratempos a tramitação da reforma.

Segundo o jornal Estadão, o “programa de privatização do ministro da Economia, Paulo Guedes, é ambicioso. Se for concretizado, ainda que parcialmente, promete mudar o perfil da economia do País. Um levantamento realizado pelo Estadão indica que o programa de desestatização do governo poderá render até R$ 450 bilhões”. Na lista estão os aeroportos de Manaus, Tefé e Tabatinga, no Amazonas.

Ainda de acordo com a publicação, “o resultado inclui 132 participações acionárias diretas ou indiretas da União, com potencial para negociação pulverizada no mercado ou em bloco, e os valores mínimos de outorga da cessão onerosa de áreas do pré-sal e de duas rodadas de licitações de petróleo e gás natural, que devem ocorrer ainda neste ano”.

Depois de anunciar a privatização de várias empresas estatais federais durante evento em São Paulo no fim de janeiro deste ano, a secretaria especial de desestatização e desinvestimento disponibilizou, no início deste mês, os nomes das empresas que estão em avaliação do governo para serem privatizadas ou capitalizadas.

A lista de nomes é extensa e poderia impactar 131 companhias. A meta é obter US$ 20 bilhões ainda neste ano com a negociação de estatais. Segundo os dados divulgados pela secretaria, as duas áreas que devem ter o maior número de empresas impactadas são a energética com 39 empresas, seguida por óleo e gás com 19 empresas.

Na sequência, vem o setor financeiro com 16 companhias e depois comércio e serviços com 14 estatais a serem privatizadas ou capitalizadas. O documento mostra também que, atualmente, o país possui 134 estatais federais, sendo que 88 são empresas de controle indireto (subsidiárias).


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