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Amazonas

Aeronave com piloto remoto para reforço de monitoramento ambiental é apresentada pelo Censipam

A câmera da aeronave, equipada com zoom óptico, permite a identificação precisa de pessoas e veículos, ampliando as possibilidades de vigilância em áreas críticas da Amazônia Legal e Azul.

O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão subordinado ao Ministério da Defesa, apresentou nesta quinta-feira (16/1) a aeronave remotamente pilotada Nauru 500C, reforçando sua capacidade tecnológica para monitoramento e vigilância ambiental. A demonstração ocorreu no Centro de Coordenação-Geral do Censipam, em Brasília (DF), com a presença de representantes da Diretoria da Amazônia e Meio Ambiente e do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal.

O Nauru 500C, recentemente incorporado ao arsenal tecnológico do Censipam, representa um avanço em relação aos drones já utilizados pelo órgão. Capaz de operar em modo BVLOS (Além da Linha de Visada Visual), a aeronave alcança alturas superiores a 400 pés (120 metros) no espaço aéreo classe F e G, chegando a 1.000 pés (300 metros) acima do terreno. Com um alcance operacional de até 60 km, o equipamento se destaca pela sua versatilidade e eficiência em operações prolongadas.

O sistema de potência híbrido do Nauru 500C combina motores elétricos para decolagem e pouso com um motor a combustão para as demais fases do voo, garantindo maior autonomia e eficiência energética. Sua câmera EOLWIR-EO FullHD, equipada com zoom óptico de 30x, permite a identificação precisa de pessoas e veículos, ampliando as possibilidades de vigilância em áreas críticas da Amazônia Legal e Azul.

Durante a reunião, foram discutidas as capacidades da aeronave e seu potencial de aplicação em operações conjuntas, evidenciando a importância de tecnologias avançadas para combater atividades ilegais e promover a preservação ambiental.

A aquisição do Nauru 500C reforça o compromisso do Censipam com a inovação tecnológica e a proteção dos recursos naturais, destacando o papel estratégico do órgão na preservação da biodiversidade amazônica e no enfrentamento de desafios ambientais e de segurança na região.


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